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Incidência de síndromes respiratórias graves em Goiás é a maior do País, diz Fiocruz

Os casos de Síndromes Respiratórias Graves ocorrem por infecção do coronavírus em 98% das notificações com detecção em laboratório

Incidência de Síndromes Respiratórias Graves em Goiás é a maior do País, diz Fiocruz
Os casos de Síndromes Respiratórias Graves ocorrem por infecção do coronavírus em 98% das notificações com detecção em laboratório (Foto: Agência Brasil)

Goiás tem a maior taxa de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) do Brasil. É o que aponta o boletim Observatório Covid-19 divulgado pela Fiocruz na última quinta-feira (19). O estado aparece com uma taxa de incidência de 18,3, o que considerada “extremamente alta”. Conforme a fundação, os casos de SRAG ocorrem por infecção do novo coronavírus em 98% das notificações com detecção em resultado laboratorial positivo.

De acordo com o boletim, no momento há dez unidades de Federação, concentradas nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, “com ao menos uma macrorregião de saúde com transmissão comunitária alta”. A Fiocruz destacou que Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Paraná encontram-se com taxas extremamente altas, que excedem 10 casos por 100 mil habitantes.

Taxa de incidência de Síndromes Respiratórios Agudas Graves em Goiás se destaca negativamente (Foto: Fiocruz)

Abaixo de Goiás, aparecem o Mato Grosso do Sul e o Paraná, ambos com taxa de 14,2. A Fiocruz apontou que os estados do Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Acre apresentam taxas de incidência inferiores, porém ainda acima de 5 casos por 100 mil habitantes (muito alta). Segundo a entidade, como a vigilância de SRAG tem o foco nos casos graves de infecção respiratória com sintomas que levam à hospitalização, ou mesmo a óbito, “tais taxas permanecem preocupantes”.

“As políticas de contenção e mitigação da pandemia devem ser reforçadas, para reduzir o número de casos graves e conter a disseminação de variantes de preocupação como a Delta”, concluiu.