Laudo provisório descarta abuso sexual e aponta que bebê morreu engasgado, diz delegada

Perícia feita pelo IML (Instituto Médico Legal) aponta que menina de um ano não morreu em decorrência de um estupro, como denunciado na noite desta quarta-feira (3/11) por uma médica do Cais Jardim Curitiba, em Goiânia. A suspeita era de que a criança teria sido violentada pelo tio, de 22 anos.

Segundo informações da Polícia Militar (PM), a corporação foi acionada por uma médica do Cais do Jardim Curitiba após constatar a morte de Stefane Francine da Silva Oliveira, de 1 ano.

Ao chegarem no centro de saúde, os policiais foram informados pela médica que a provável causa da morte da menida seria abuso sexual. A médica afirmava que Stefane Francine da Silva Oliveira apresentava ferimentos nos órgãos genitais.

Mas o laudo feito pelo IML (Insituto Médico Legal), enviado à DPCA, indica que a criança teria morrido vítima de asfixia por sufocação com um grão de feijão e que não havia sinais de dilaceração dos órgãos ou mesmo violência física.

Veja abaixo a entrevista com a delegada Renata Vieira, responsável pelo caso:

Ao conversar com a mãe, ela relatou aos policiais que teria sido ameaçada pelo seu cunhado. Segundo ela, o homem disse que se ela contasse alguma sobre o caso para alguém, ele a mataria.

De imediato, a equipe de policiais foi até à residência da família onde efeutou a prisão do suspeito – que negou o crime. Os pais e o tio da criança foram presos e autuados em flagrante.

Com o resultado do laudo, a delegada disse que eles devem ser soltos ainda nesta tarde pela falta de provas. “Nós não podemos manter essas pessoas presas – sem confirmar ou não que o abuso aconteceu”, disse a delegada.