POLÍCIA VAI INVESTIGAR

Mãe de Anápolis diz que filho de 5 anos foi agredido por professora em escola particular

Mãe viu as agressões por meio de câmeras de segurança existentes na sala de aula

Imagem mostra hematomas no braço de menino agredido por professora em escola particular em Anápolis.
Polícia deve investigar denúncia de agressão de professora contra aluno em Anápolis. Foto: reprodução

Uma mulher de 25 anos denuncia que o filho, de apenas 5 anos, foi agredido por uma professora em uma escola particular em Anápolis. Rafaela Barbosa Alves Farias contou ao Mais Goiás que viu as agressões por meio de câmeras de segurança existentes na sala de aula. Um boletim de ocorrências foi registrado. A Polícia Civil investigará o caso.

Ao Mais Goiás, a mulher disse que colocou o filho na escola após ouvir boas recomendações sobre a unidade. As aulas começaram no dia 22 de janeiro, e, segundo o relato de Rafaela, o menino passou a apresentar comportamento de birra e agressividade depois do 3º dia.

“Eu era chamada na escola com frequência, sob o relato de que meu filho estava agressivo e não obedecia a professora. Há uma semana ele estava querendo fugir da escola, não queria ficar lá”, relatou a mãe.

A mulher conta que foi chamada na escola e conversou com coordenadoras para buscar soluções sobre o que vinha acontecendo. Ela, então, teve acesso a um aplicativo para ver as câmeras de segurança em tempo real.

Menino agredido em escola particular de Anápolis: mãe conta como tudo aconteceu

Na quinta-feira (8), Rafaela estava no serviço quando viu as agressões. Ela conta que o menino estava fazendo tarefa e mostrou para a professora, momento em que foi reprimido. “Não sei o que ela falou, mas meu filho ficou cabisbaixo, sentou em um canto da sala, agachou e colocou mesas em volta”, disse.

A criança ficou isolada até que se levantou, sentou em uma cadeira e tentou fazer a tarefa. De acordo com a mãe, quando foi mostrar para a professora, foi novamente reprimido. “Ele sentou e deitou a cabecinha na cadeira e ficou lá. Momentos depois, tentou sair da sala, foi quando a professora puxou ele pelos braços, forçando-o a sentar. Isso aconteceu por três vezes até que ele caiu no chão e derrubou as mesas e começou a chorar”, afirmou.

Rafaela saiu do serviço, buscou o menino na escola e foi até a delegacia para registrar boletim de ocorrência. O garoto passou por exame de corpo de delito, que confirmou presença escoriação e equimose nos braços.

À reportagem, a Escola Bem me Quer disse que a professora segurou o menino pelo braço, pois ele tentava fugir do colégio. A unidade afirmou que terá uma reunião com os pais e que dará esclarecimentos em breve.

Veja nota da escola:

A escola vem esclarecer que não compactua com nenhum tipo de violência e vem trabalhando sempre para garantir um ambiente escolar saudável, onde todos se sintam acolhidos. Quanto a denúncia recebida na escola pelos pais da criança. A escola está colaborando com a correta apuração dos fatos, inclusive afastando a professora até esclarecimento final.