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Mãe espera vaga no Crer para tratar bebê que sofre com espasmos

A mãe da pequena Vitória Emanuela pede ajuda para tratar a filha de 1 ano…

Mãe pede ajuda para tratar a filha de 1 ano que sofre de espasmos e aguarda vaga no Crer há sete meses
Mãe pede ajuda para tratar a filha de 1 ano que sofre de espasmos e aguarda vaga no Crer há sete meses (Foto: Arquivo Pessoal)

A mãe da pequena Vitória Emanuela pede ajuda para tratar a filha de 1 ano e 1 mês que sofre com crises de espasmos diversas vezes ao dia. Amanda Gabriella, de 19 anos, relata que aguarda há sete meses uma vaga no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) para que a filha receba acompanhamento adequado.  A menina nasceu prematuramente e precisa ser acompanhada por um neuropediatra para auxiliar no seu desenvolvimento que está atrasado.

“Minha filha é uma criança prematura que vem dando crise de espasmos todos os dias, ela usa medicamento de topiramato que não vem resolvendo nada. Ela precisa ser acompanhada por um neuropediatra para poder resolver o problema das crises e fazer o acompanhamento todos os meses. Ela está com o desenvolvimento atrasado, tem 1 ano e 1 mês e nem está sentando ainda”, relata a mãe. Os espasmos duram de dois a três segundas, mas acontecem repetidas vezes durante o dia.

Médicos desconfiam que a criança tenha Síndrome de West

Os médicos que atenderam Vitória desconfiam que a menina tenha Síndrome de West. Essa síndrome é um tipo raro de epilepsia, chamado epilepsia mioclónica que atrasa o desenvolvimento infantil e é caracterizada pelos espasmos que podem ultrapassar de centenas por dia, além de uma alteração específica no eletroencefalograma, chamado hipsarritmia. Vitória precisa passar por um especialista para comprovar o diagnóstico e iniciar o tratamento correto.

O profissional especialista e o tratamento para essa síndrome estão disponíveis no Crer. Um encaminhamento foi deixado no centro de saúde do setor Conjunto Primavera há sete meses e até o momento, a família recebeu nenhum retorno.

Mãe tentou procurar tratamento na rede privada, mas não conseguiu

Amanda conta que, mesmo na dificuldade, procurou um plano de saúde para a filha, mas não conseguiu encontrar um que resolvesse a situação na rapidez necessária. “Fui tentar fazer plano de saúde, mas tinha que pagar R$500 e só podia usar depois de seis a sete meses. Onde eu levo, me falam que o especialista é só no Crer”, conta.

Criança nasceu com apenas 6 meses

Durante a gestação, Amanda teve infecção urinária e precisou tomar remédios para tratar. Dias depois, a jovem teve sangramentos e foi para o hospital. No local, os médicos informaram que a moça já estava em trabalho de parto com três centímetros de dilatação em apenas seis meses de gestação.

“Me encaminharam para o Materno Infantil e me deram medicamentos e injeção para tentar segurar meu bebê, mas infelizmente não consegui, ela nasceu de 25 semanas de gestação. Depois, ela foi encaminhada para o Hospital Vila Nova e lá, ela ficou intubada e tomando vários medicamentos. Me deram alta e eu fiquei visitando ela lá durante quatro meses até ela ter alta”, explica a dona de casa.

 

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*Jeice Oliveira compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Alexandre Bittencourt