R$ 5 mil

MP investiga rifa de arma realizada pela GCM de Goiânia para custear obras de base operacional

O Ministério Público de Goiás (MPGO) instaurou um procedimento extrajudicial para investigar a rifa de…

MP investiga rifa de arma realizada pela GCM de Goiânia para custear obras de base operacional
MP investiga rifa de arma realizada pela GCM de Goiânia para custear obras de base operacional (Foto: Reprodução/Vídeo)

O Ministério Público de Goiás (MPGO) instaurou um procedimento extrajudicial para investigar a rifa de uma arma de fogo realizada pela Ronda Ostensiva Municipal (Romu) da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia. O órgão quer saber quem são os guardas municipais responsáveis pelo sorteio, qual a origem da arma modelo Glock G25, e se há autorização do Ministério da Economia para realizar o sorteio.

Um ofício foi enviado ao comando da GCM para apurar as informações, além da solicitação de uma explicação sobre como o órgão pretende resguardar que a arma seja entregue somente a quem preencha os requisitos para a aquisição e tenha o registro da liberação do porte.

Sorteio da arma

O sorteio foi divulgado em um vídeo na página oficial da Romu no Instagram, porém o vídeo foi retirado pelo próprio aplicativo por violar as regras da rede social. Na filmagem, três guardas anunciam a rifa de uma arma com o objetivo de levantar recursos para construir uma nova base operacional em uma área doada à Romu, no Jardim Califórnia. A base atual funciona em uma escola estadual desativada.

A arma foi uma doação de um agente de Segurança Pública para que os guardas consigam levantar o valor necessário para a construção.

Os GCMs explicam que para participar da rifa o interessado deve procurar um dos agentes e pagar R$50 pela cota. O vencedor poderá escolher entre levar a pistola ou R$5 mil em espécie.

A GCM ressaltou que, para adquirir a arma, o ganhador deve apresentar toda a documentação exigida pela Lei, além de ter mais de 25 anos de idade. Caso contrário, o prêmio será em dinheiro.

Ao Mais Goiás, a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia informou que, até o fechamento desta reportagem, não recebeu a notificação do Ministério Público e segue no aguardo.

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