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“Nenhum procedimento deixará de ser realizado”, diz Ipasgo após redução de atendimentos

“Nenhum procedimento deixará de ser realizado.” O Instituto dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) informou…

Governo de Goiás suspende acordo de Ipasgo com escritório do presidente da OAB
Governo de Goiás suspende acordo de Ipasgo com escritório do presidente da OAB (Foto: Governo de Goiás)

“Nenhum procedimento deixará de ser realizado.” O Instituto dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) informou ao Mais Goiás que a medida que reduziu em 50% da cota de de exames e atendimentos que não são de urgência (eletivos) não tem irregularidades e visa garantir o equilíbrio financeiro para o fechamento de 2021, “uma vez que o limite orçamentário do Ipasgo foi extrapolado nos meses de julho e agosto”.

Desta forma, a entidade reforça que todos os procedimentos serão feitos. “Apenas serão distribuídos de forma que não comprometa o orçamento mensal.” O Ipasgo informa, ainda, que as medidas não afetam as áreas de oncologia, pediatria, obstetrícia e urgência e emergência.

“As ações visam não comprometer a continuidade da prestação de serviço dos prestadores e, também, a saúde dos beneficiários do Instituto.” Segundo o plano de assistência, desde 2019, quando aderiu ao Programa de Compliance Público, implementou ações para ampliar a transparência dentro do órgão, bem como combater qualquer ato ilegal.

Requerimento ao Ipasgo

Na terça-feira (14), o deputado estadual Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), apresentou um pedido ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) para apurar a possível ilegalidade da decisão do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) de cortar pela metade as cotas de exames e atendimentos que não são de urgência.

Sebba também pediu, no ofício, uma medida cautelar para suspender os efeitos da decisão até que sejam apuradas eventuais irregularidades. “O objetivo é preservar o direito dos cerca de 600 mil usuários do Ipasgo e dos milhares de prestadores de serviços, que já estão sendo muito prejudicados por essa decisão unilateral, que não teve nenhuma transparência”.

E ainda: “Os usuários do Ipasgo não podem ser prejudicados. Da mesma forma, não podemos prejudicar os hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais conveniados que terão sua atuação limitada por essa decisão.” O parlamentar teme que os cortes provoquem a saída de usuários e prestadores de serviços, o que pode deixar o instituto em situação precária e sobrecarregar a rede pública de saúde.

O pedido teve apoio da maior parte dos membros titulares da Comissão de Saúde da Alego. Assinaram o ofício: Antônio Gomide (PT), Dr. Antônio (DEM), Coronel Adailton (PP) e Jefferson Rodrigues (REP) e os membros suplentes Delegada Adriana Accorsi (PT) e Helio de Sousa (PSDB). À Assembleia, o Ipasgo disse que está à disposição para fornecer qualquer informação solicitada.

Nota completa

“Em atendimento ao pedido de resposta do Portal Mais Goiás, o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) garante que não há nenhuma irregularidade na medida que visa garantir o equilíbrio financeiro para o fechamento de 2021, uma vez que o limite orçamentário do Ipasgo foi extrapolado nos meses de julho e agosto.

Vale ressaltar que nenhum procedimento deixará de ser realizado. Apenas serão distribuídos de forma que não comprometa o orçamento mensal.

Além disso, o Instituto reforça que as medidas não afetam as áreas de oncologia, pediatria, obstetrícia e urgência e emergência.

As ações visam não comprometer a continuidade da prestação de serviço dos prestadores e, também, a saúde dos beneficiários do Instituto.

O plano de assistência reforça que, desde 2019, quando aderiu ao Programa de Compliance Público, implementou ações para ampliar a transparência dentro do órgão, bem como combater qualquer ato ilegal.

Portanto, a autarquia está à disposição para fornecer qualquer informação solicitada pela Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).”