LUCROS DE R$ 20 MI

Operação investiga lavagem de dinheiro em apostas com criptomoedas em Bela Vista

Quatro pessoas foram presas suspeitas lavagem de dinheiro por meio do agenciamento de apostas esportivas…

Operação investiga lavagem de dinheiro em apostas com criptomoedas em Bela Vista
Polícia investiga grupo suspeito de agenciar apostas com lucros de R$ 20 milhões (Foto: Divulgação – PC)

Quatro pessoas foram presas suspeitas lavagem de dinheiro por meio do agenciamento de apostas esportivas e investimentos em criptomoedas em Bela Vista de Goiás. Operações comandadas pelo grupo já atingiram lucros de até R$ 20 milhões.

Prisões ocorreram na sexta e indivíduos também são investigados por envolvimento com organização criminosa e crime contra a economia popular. Além disso, agentes da Polícia Civil cumpriram 11 mandados de busca e apreensão.

A corporação informou que investiga os suspeitos a pelo menos três meses. Segundo as apurações, eles compõem um grupo organizado que oferece um serviço semelhante ao de corretagem. Ou seja, eles supostamente intermediavam apostas em jogos esportivos e investimentos criptoativos em troca de uma porcentagem dos lucros.

Segundo a polícia, o grupo prometia lucro certo de 50% ao mês aos investidores, em 2020. Recentemente, prometiam um lucro menor, de até 30%.

Polícia investiga grupo suspeito de agenciar apostas com lucros de R$ 20 milhões

Na última sexta (26), os agentes ainda apreenderam dois veículos de luxo, bem como, dispositivos eletrônicos, documentos, valores em espécie e três armas de fogo. (Foto: Divulgação – PC)

Durante a ação, a polícia bloqueou aproximadamente R$ 20 milhões das contas dos suspeitos, abertas em instituições financeiras convencionais e também exchanges.

Segundo os investigadores, a gravidade do supostos crimes consiste na falta de registros de origem da renda bloqueada. Em outras palavras, a polícia acredita que todo o lucro exorbitante tenha sido fruto de lavagem de dinheiro.

Na última sexta (26), os agentes ainda apreenderam dois veículos de luxo, bem como, dispositivos eletrônicos, documentos, valores em espécie e três armas de fogo. Além dos mencionados ‘agenciadores’, que já estão sendo investigados, a polícia também busca entender qual a origem da renda dos próprios investidores do esquema.

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