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Páscoa do cerrado: chef cria pamonha de chocolate para celebrar a Páscoa

“Nossa proposta é oferecer sempre uma gastronomia conectada à cultura regional”, explica o profissional

Páscoa do cerrado: chef cria pamonha de chocolate para celebrar a Páscoa
Páscoa do cerrado: chef cria pamonha de chocolate para celebrar a Páscoa (Foto: Divulgação)

O goiano ama pamonha. E também gosta de chocolate. Pensando nessas duas paixões, na Páscoa e na doce tradição gastronômica do período (os Ovos de Páscoa), o chef André Marques resolveu inovar e criou a pamonha de chocolate. “Nossa proposta é oferecer sempre uma gastronomia conectada à cultura regional”, explica o profissional que atua em Goiânia.

Conforme o chef, trata-se da verdadeira Páscoa do cerrado. Sobre a receita? Só perguntando para ele…

A iguaria pode ser conferida no café da manhã de Páscoa em um hotel da capital. Ela estará disponível para os hóspedes e também para o público em geral no domingo (20), de 6h às 10h30.

Na ocasião, outras opções com o doce tradicional serão servidas, como bolos com caldas artesanais; pastel de chocolate; brigadeiro de colher com farofa crocante de castanha do baru; e ovos de chocolate com recheios artesanais.

Serviço

Pamonha de Chocolate

Onde: Restaurante Fio da Meada, do Hotel Ibis Styles Goiânia, no Shopping Estação

Quando: Domingo (20), de 6h às 10h30

Mais informações: (62) 3611-6600

Goiano gosta mesmo de pamonha?

Mas será mesmo que o goiano gosta da iguaria? Gosta tanto que instituiu, em 3 de fevereiro, o Dia Estadual da Pamonha. A data celebra o tradicional alimento feito de milho-verde, que é símbolo da cultura e da gastronomia goiana.

Estima-se que, apenas em Goiânia, existam 3 mil pamonharias. Conforme a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a produção de milho-verde em Goiás é uma das maiores do País, com mais de 1,5 milhão de toneladas produzidas anualmente.

A pamonha é uma das principais formas de consumo deste alimento no Estado e sua produção é uma importante fonte de renda para os pequenos agricultores goianos.

Para algumas famílias, a produção de pamonha é uma atividade laboral essencial, enquanto para outras é uma forma de preservar a tradição e transmiti-la às gerações futuras, além de ser um momento de confraternização familiar. É o caso da família Ferreira, que se reúne ao menos uma vez no ano para produzir e consumir juntos a iguaria. 

“Nem as crianças saem ilesas. Todo mundo ajuda a fazer alguma coisa. Seja descascar o milho, catar, ralar… A única parte que sempre fica para os mais experientes é o tempero”, destaca Marina Ferreira.