Perícia identifica sinais de abuso sexual no corpo de atendente encontrada morta em Águas Lindas de Goiás
Principal suspeito é Joselmir de Miranda Silva, conhecido como “Buiú”, que mantinha uma união estável com a tia da vítima
A perícia identificou sinais de violência sexual e múltiplas lesões no corpo da atendente Larissa Conceição Amaral, de 29 anos, encontrada morta dentro do próprio quarto, em Águas Lindas de Goiás. Segundo informações repassadas pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) à imprensa local, a vítima foi morta de forma cruel, por estrangulamento.
Conforme apurado pela reportagem do Mais Goiás, Larissa foi encontrada nua e com marcas de espancamento. Mãe de um menino de seis anos, ela estava sozinha na residência no momento do crime.
SAIBA MAIS:
A Polícia Militar foi acionada por familiares da vítima, que estranharam o fato de Larissa estar incomunicável. Ao chegarem ao endereço, os militares constataram o óbito. O caso é investigado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Águas Lindas de Goiás, sob coordenação do delegado Vinicius Máximo.
Foragido
O principal suspeito é Joselmir de Miranda Silva, conhecido como “Buiú”, que mantinha uma união estável com a tia da vítima. A Justiça já decretou a prisão preventiva do suspeito, que segue foragido.
De acordo com a Polícia Civil, há indícios de que Buiú tenha entrado na casa de Larissa antes das 5h do dia 14 de dezembro, permanecendo no local por mais de duas horas e saindo por volta das 7h. Desde então, ele não foi mais visto.
As investigações também apontam que Larissa ligou para a tia às 4h35 da manhã, em um horário considerado atípico. Ao acordar, a tia tentou retornar as ligações, mas não obteve resposta. Preocupados com o sumiço da jovem, familiares foram até a residência. Após chamarem e não serem atendidos, um primo pulou o muro, entrou no imóvel e encontrou o corpo no quarto.
A Polícia Civil de Goiás pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Joselmir de Miranda Silva seja repassada pelo telefone (62) 98413-8599. As denúncias podem ser feitas de maneira anônima. A divulgação da imagem do suspeito está amparada pela Lei nº 13.869/2019 e pela Portaria nº 547/2021 e tem o objetivo de auxiliar o trabalho da polícia.