Judiciário

PGR se declara contra lei de Goiânia que proíbe cursos a distância na saúde

Provocação foi feita pelo Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen)

Aras diz que plenário do STF pode anular atos de Moraes no inquérito das joias de Bolsonaro
Augusto Aras (Foto: Antonio Augusto - TSE)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, manifestou-se contrário a uma lei publicada no Diário Oficial de Goiânia, no dia 29 de abril de 2021, que proíbe cursos de ensino a distância na área da saúde.

A declaração de inconstitucionalidade acontece no âmbito de uma ação ajuizada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) no Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro de 2022, dizendo que a lei materializa uma invasão do município a uma competência da União. Trata-se da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 1036.

A respeito do assunto, Aras escreveu: “a criação, organização, oferta e desenvolvimento de cursos a distância observarão a legislação em vigor e as normas específicas expedidas pelo Ministério da Educação. Diante disso, o procurador declara inconstitucional a lei 10,612, do município de Goiânia”.