Crime bárbaro

Polícia Civil prende suspeitos de matar homem por dívida de aluguel em Itajá

Na última quarta-feira (9), policiais do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Jataí prenderam…

Na última quarta-feira (9), policiais do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Jataí prenderam três suspeitos de terem matado Joadir Lopes Pinheiro, 36 anos, em outubro do ano passado. O crime aconteceu em Itajá, cidade a 412 quilômetros de Goiânia, e teria sido motivado por dívida de aluguel e ameaças que a vítima estaria fazendo contra familiares de um dos suspeitos.

O delegado responsável pelo caso, Elexandre Cezar Rossignolo, declarou que a Joadir estaria ameaçando a mãe de um dos envolvidos. “Joadir era inquilino da mãe do suspeito e teria se desentendido com ela por causa de questões financeiras. Segundo A.N.F. [um dos detidos] a vítima devia um valor de aluguel e decidiram matá-lo”, comenta o delegado.

Joadir foi levado por A.N.F e a esposa para o alto da Serra do Lual, zona rural de Itajá, onde o terceiro envolvido os aguardava. “No local, ele foi executado com dois disparos na cabeça. O trio enterrou seu corpo com a intenção de ocultar o cadáver e dificultar as investigações”, completa Elexandre.

A arma utilizada no crime (Foto: Reprodução/Facebook)

Devido o avançado estado de decomposição, o corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto de Criminalística de Goiânia para o exame de identificação.

A.N.F foi preso em casa, na cidade de Aporé. Os policiais apreenderam em sua residência 19 pedras de crack, aparelhos celulares e R$ 620 em espécie. A arma utilizada no crime, uma carabina calibre 38, foi apreendida em poder de I.Q.V, um dos envolvidos.

Várias pedras de crack foram apreendidas junto com aparelhos celulares (Foto: Reprodução/Facebook)

“A.N.F foi autuado em flagrante pelos crimes de tráfico ilícito de drogas e ocultação de cadáver. Sua esposa e I.Q.V foram autuados em flagrante por ocultação de cadáver. Os três irão responder por homicídio qualificado, considerando que o crime foi cometido mediante dissimulação, dificultando a defesa da vítima. Os autores encontram-se presos na cidade de Itajá”, conclui o delegado.