Polícia prende suspeito de aplicar golpes em mais de 40 pessoas em Goiânia e região
Homem estaria envolvido em crimes como estelionato, furto qualificado, apropriação indébita, receptação e uso de documentos falsos
A Polícia Civil prendeu, nesta tarde de quarta-feira (4), um homem suspeito de praticar golpes contra, pelo menos, 40 pessoas. Os crimes teriam ocorrido em Goiânia e na região metropolitana, e a prisão em Varjão, cerca de 69 km da capital.
João Paulo dos Santos, de 34 anos, estaria envolvido em crimes como estelionato, furto qualificado, apropriação indébita, receptação e uso de documentos falsos em Goiás, mas também em Tocantins e São Paulo. Ele é natural de Campinas (SP), mas se mudou para Goiânia no fim de 2019.
À época, ele começou a trabalhar como mecânico no Setor Cidade Jardim, e logo se tornou proprietário em uma oficina na qual fez diversas vítimas. A polícia revela que, nas oficinas que atuou, ele foi responsável pelo desaparecimento de carros de clientes, peças automotivas subtraídas, além de induzir vítimas a pagarem por serviços e itens que não eram disponibilizados.
Em Varjão, onde ele foi preso, diversas vítimas também fizeram negócios com o mecânico, como venda de veículos, sem ainda terem, contudo, recebido os devidos valores. A corporação afirma que muitas delas não registraram ocorrência, pois ainda acreditavam no negócio.
A polícia enumerou uma série de contudas do suspeito: aluguéis/arrendamentos de imóveis pelos quais não pagava e os anunciava a venda, arrecadando o dinheiro de vários pretensos compradores; aluguéis de maquinários de construção (betoneiras, geradores de energia, etc) pelos quais não pagava e ainda se apropriava dos bens; venda de imóveis (lotes, fazendas, casas, etc) e de veículos que nunca foram seus, mediante uso de documentos fraudados; fraudes com cheques; subtração de veículos e peças onde trabalhava ou prestava serviços.
Em relação a divulgação das imagens e identificação do preso, esta ocorre “em razão da fundada possibilidade de seu envolvimento em outros crimes, observando-se, pois, os limites impostos pela Lei 13.869/2019 e Portaria 547/2021”.
O Mais Goiás não localizou a defesa do mesmo. O espaço segue aberto.