Procurado

Preso no Crimeia Oeste piloto foragido da PF por tráfico internacional de drogas

Agentes da Rotam prenderam na noite de quarta-feira (27) um foragido da Justiça Federal procurado…

Agentes da Rotam prenderam na noite de quarta-feira (27) um foragido da Justiça Federal procurado por integrar uma quadrilha especializada no tráfico internacional de Drogas. Os policiais chegaram até o suspeito depois de uma denúncia anônima. A prisão ocorreu em um posto de combustíveis do setor Crimeia-Oeste, em Goiânia.

Segundo as autoridades, o detido é piloto de avião e transportava narcóticos para outros países. De acordo com o tenente Daniel Resende, da Rotam, o homem integra uma organização criminosa desmantelada no último 21/2 pela Polícia Federal (PF), com a deflagração da Operação Flak. Na oportunidade foram apreendidas 47 aeronaves, as quais eram conduzidas por uma equipe de 26 pilotos. Um submarino pertencente à organização foi apreendido no Suriname.

Aviões apreendidos na operação da PF (Foto: divulgação/PF)

“Verificamos que ele tinha um mandado de prisão em aberto, emitido pela Justiça Federal do Tocantins. Ele é piloto e transportava narcóticos em aeronaves das quadrilhas para outros países”, sublinha. Entre 2017 e 2018, segundo os investigadores, a quadrilha transportou cerca de 9 toneladas de cocaína da Venezuela, Colômbia e Bolívia para o Brasil, Estados Unidos e Europa.

Para Resende, o suspeito estava em Goiás para evitar ser preso no Tocantis. “Acreditamos que ele tenham vindo para se misturar. Inclusive deixou a barba crescer, para ficar diferente, mas conseguimos identificá-lo e encaminhá-lo à Superintendência da Polícia Federal. Segundo informações da Rotam, o mandado de prisão não constava no Banco Nacional de Mandados de Prisão e nem no sistema Multi Portal de Segurança Pública.

Diagrama da PF aponta Nivaldo como um dos 26 pilotos (Foto: divulgação/Rotam)

Goiano

Cristiane é apontado pela PF de compôr a organização criminosa (Foto: reprodução/Instagram)

A PF também investiga o envolvimento do piloto goiano Cristiano Felipe Rocha Reis, morto depois de um acidente aéreo no Pará, com a organização criminosa. Durante a Flak, agentes prenderam João Soares, responsável pela frota e que seria tio do falecido.