Preso suspeito de usar casas de aluguel para furtar 37 motos em 30 dias em Goiânia e Aparecida

Velho conhecido da polícia, Alex Júnio Ifran Souza, de 26 anos, foi preso esta semana por agentes da Delegacia Estadual de Repressão aos Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) suspeito de ter furtado 37 motos nos últimos 30 dias em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Em 2016, Alex ficou conhecido ao ser preso após ter sido filmado descendo de uma motocicleta roubada para ver o que tinha dentro de um caixão, o qual havia se desprendido de um carro funerário em um semáforo no Setor Vila Aurora, em Goiânia.

Junto com duas mulheres já identificadas, e também indiciadas pela polícia, Alex Júnio, segundo as investigações, atraía pessoas que anunciavam motocicletas em um site de vendas para determinados endereços, e, após pedir para dar uma volta a fim de testar o veículo, consumava o furto. As mulheres, de acordo com o delegado Marco Aurélio Euzébio, adjunto da DERFRVA, eram responsáveis por conseguir, junto a imobiliárias, as chaves de imóveis que estavam à venda, ou para aluguel.

“As chaves eram repassadas para o Alex, que, então, marcava de um encontro com o vendedor nesses endereços. Quando o vendedor chegava, ele pedia para ver o documento, entrava na casa, e retornava dizendo que sua esposa estava lá dentro consultando o documento para ver se o veículo não tinha nenhuma restrição. Posteriormente, ele pedia para dar uma volta na moto, e dizia que o vendedor podia esperar lá dentro, ocasião em que desaparecia com o veículo, e o dono da moto, então, ao entrar na casa, descobria que o imóvel estava completamente vazio”, relatou.

Somente neste último mês, segundo o delegado, Alex teria furtado pelo menos 30 motocicletas, que foram rapidamente vendidas por valores que variavam entre R$ 1.000, e R$ 1.500. “Nós já identificamos que o segurança de um banco em Bela Vista era o maior comprador dele, mas vamos chegar nos outros também, e, se comprovado que eles adquiriram as motos sabendo que elas eram roubadas, serão indiciados por receptação”, concluiu o adjunto da DERFRVA.