Rodízio de hospitais pode reduzir filas de cirurgias em Goiás; entenda
Em uma tentativa de reduzir a longa fila de espera por cirurgias eletivas no estado,…
Em uma tentativa de reduzir a longa fila de espera por cirurgias eletivas no estado, os quatro maiores hospitais de Goiás entraram em um sistema de rodízio. A estratégia é que cada unidade fique uma semana sem receber pacientes encaminhados pelo Samu e pelo Corpo de Bombeiros, podendo se dedicar exclusivamente à realização dos procedimentos represados. Atualmente, 23.129 pacientes aguardam por um procedimento cirúrgico no estado.
A iniciativa reúne os hospitais estaduais de urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), e de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa). A intenção é aumentar a disponibilidade de procedimentos. O estado afirma ter realizado mais de 56 mil cirurgias eletivas apenas no primeiro quadrimestre de 2025, antes da implementação da novidade.
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Casos urgentes continuam tendo prioridade, segundo o secretário de estado da Saúde, Rasivel dos Reis Santos Júnior. “Estamos trabalhando para reduzir essa fila de espera, com foco na priorização dos casos mais urgentes”.
Novo sistema
O secretário destacou que o desafio de reduzir o tempo de espera tem sido enfrentado com o apoio do Sistema de Saúde Integrada do Estado de Goiás (Sigo), que vem sendo implantado gradualmente. Até o momento, os municípios de Aparecida de Goiânia, Rio Verde e Anápolis já aderiram à ferramenta.
Além de auxiliar na regulação das cirurgias, o Sigo tem contribuído para otimizar o agendamento de consultas especializadas. Com o apoio do painel Regulatron, o percentual de utilização das vagas aumentou de 42,77% em janeiro para 72,38% em agosto.
“Com o sistema integrado, mais de 30 mil consultas foram marcadas automaticamente. Quando um paciente desiste, outro da lista de espera é chamado imediatamente. Isso otimizou muito o atendimento especializado”, destacou Reis.
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