SAÚDE

Saúde diz que têm 50 mil testes de Influenza disponíveis para população de Goiânia

Solicitação ou não do teste de Influenza é uma decisão do médico, mediante a avaliação do quadro e possibilidades de diagnósticos, diz SMS

Solicitação ou não do teste de Influenza é uma decisão do médico, mediante a avaliação do quadro e possibilidades de diagnósticos, diz SMS
Solicitação ou não do teste de Influenza é uma decisão do médico, mediante a avaliação do quadro e possibilidades de diagnósticos, diz SMS (Foto: Reprodução/Secretaria Municipal de Saúde)

Goiânia conta com cerca de 50 mil testes de Influenza em estoque e testagem realizada 24h em todas as unidades de urgência e emergência, segundo nota da Secretária Municipal de Saúde enviada ao Mais Goiás. Na quarta-feira (2), leitores do portal afirmaram que não conseguiam realizar os exames devido à falta de material. Entre eles, há o relato de Baltazar Cassiano, que levou a filha em duas unidades de saúde com sintomas de febre, dor no corpo, tosse e falta de ar, mas voltou para casa sem o diagnóstico.

De acordo com a pasta, diferente da testagem para Covid-19 que era amplamente realizada, a solicitação ou não do teste de Influenza é uma decisão clínica do médico que assiste o paciente, mediante a avaliação do quadro, realização de exame físico e definição das hipóteses de diagnósticos.

O exame está disponível nos Centros de Assistência Integrada Médico Sanitária (Ciams) dos setores Urias Magalhães e Novo Horizonte; nos Centros de Atenção Integral à Saúde (CAIS) de Campinas, Bairro Goiá, Vila Nova, Cândida de Morais, Parque das Amendoeiras e Finsocial; e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos setores Residencial Itaipu, Jardim Novo Mundo, Jardim América, Chácara do Governador e Jardim Curitiba (UPA Noroeste).

Entre os sintomas que necessitam de atenção, estão: febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, fadiga, tosse seca ou produtiva e dor de garganta, além de congestão nasal e falta de ar. Em casos mais graves, a influenza pode causar pneumonia e outras complicações respiratórias.

Além da falta de exames, Baltazar também relatou que a atitude dos profissionais de saúde nos postos visitados deixou a família revoltada. “Não pediram para retornar, não quiseram falar onde era possível fazer o exame, nem olhavam na cara da gente”, afirmou. Ele também destacou que várias pessoas estavam buscando pelo mesmo exame e não conseguiram.

A filha de Baltazar tem histórico de doenças respiratórias crônicas, o que preocupa ainda mais o pai. “Ela não pode vacilar, porque não é a primeira vez. Ela quase morreu com isso”, afirmou. Diante da falta de recursos, a família optou por comprar os medicamentos prescritos e aguarda ter recursos para realizar o exame de influenza em uma clínica particular.

Sobre a situação especifica da família, a SMS afirmou que vai analisar os prontuários e verificar o que pode ter ocorrido.