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Suspeitos de jogar cachorro em córrego de Goiânia são indiciados por maus-tratos

Duas pessoas suspeitas de jogar um cachorro em um córrego de Goiânia foram indiciadas pelo…

Suspeitos de jogar cachorro em córrego são indiciados por maus-tratos, em Goiânia (Foto: Divulgação – PC)

Duas pessoas suspeitas de jogar um cachorro em um córrego de Goiânia foram indiciadas pelo crime de maus-tratos. Segundo a Polícia Civil, o cão, da raça Pinscher, estava com os olhos para fora da órbita ocular. O crime ocorreu no último dia 11 de maio, no Jardim Botânico. O animal está sob os cuidados de uma pessoa que o socorreu e passa bem.

O caso começou a ser investigado depois que o cachorro foi encontrado com vida, no córrego do Jardim Botânico. Testemunhas que passavam pelo local narram ter visto quando o cão tentava sair da água e um homem não identificado o resgatou.

Durante as investigações, a Polícia identificou quem era a tutora do cachorro. Além disso, descobriu-se que o animal, após ter saído de casa em um momento de descuido, foi atropelado na rua por um carro não identificado, e, por isso, estava com os olhos sangrando e para fora da órbita ocular.

Homem e irmã jogaram cachorro em um córrego com os olhos para fora da órbita ocular (Foto: Divulgação – PC)

Antes de suspeito jogar cachorro em córrego, tutora tentou eutanásia forçada

Diante do acidente, a tutora levou o cachorro para o veterinário mas, após atendimento e indicação de cirurgia, a tutora optou por eutanásia no cão. Na ocasião, a veterinária se recusou a fazer o procedimento, já que havia total possibilidade de recuperação do animal.

Diante da recusa, a tutora pediu ao genro para levar o cachorro em outra clínica a fim de realizar a eutanásia. O homem, no entanto, jogou o animal no córrego com a participação de sua irmã, que dirigia o veículo.

Cobrou por eutanásia não feita

De acordo com a Polícia, o rapaz ainda cobrou a quantia de R$ 780,00 da tutora do animal, afirmando que havia feito a eutanásia em outra clínica.

O suspeito e a irmã dele foram indiciados pela prática do crime de maus-tratos, mas não vão responder por estelionato pois a tutora do animal não quis representar acerca do delito, alegando que já recebeu o dinheiro de volta.

O cachorro ficou sob os cuidados de uma pessoa que o socorreu e passa bem.