SOCIAL E PROFISSIONAL

TJ-GO expande projeto de estágio para pessoas com necessidade especiais

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) instalou a extensão do Programa Com Viver na…

TJ-GO expande projeto destinado de trabalho à pessoas com necessidade especiais
TJ-GO expande projeto destinado de trabalho à pessoas com necessidade especiais (Foto: TJ-GO)

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) instalou a extensão do Programa Com Viver na comarca de Goiânia, na segunda-feira (21). O projeto, que teve início em 2018 na comarca de Cristalina foi idealizado pela juíza Priscila Lopes da Silveira e pelo juiz Thiago Inácio de Oliveira. O intuito é promover a inclusão de pessoas com necessidades especiais no meio social e profissional, bem como possibilitar a preparação dos candidatos para o desempenho das atividades.

No evento, o diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Heber Carlos de Oliveira, e o coordenador da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Poder Judiciário Estadual, juiz Clauber Costa Abreu, recepcionaram os seis estagiários com síndrome de down, que participam do programa. Eles atuaram, inicialmente, no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), na Diretoria Administrativa e na Copa do Foro da capital.

O magistrado Heber Carlos declarou que a “acessibilidade e inclusão estão na pauta do Poder Judiciário Estadual, por intermédio da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, que vem realizando um trabalho brilhante, diante da coordenação do juiz Clauber Costa”. Já Clauber disse que este é “um importante avanço e um marco histórico para o Poder Judiciário goiano, em termos de inclusão social”.

E ainda: “Nosso objetivo é receber pessoas com deficiências para que elas tenham a primeira experiência profissional no Poder Judiciário, a fim de que, então, sejam encaminhadas para outras empresas, e inseridas no mercado de trabalho.”

Vale citar, o programa venceu, em 2021, o Prêmio Innovare. A honraria serve para identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.

Atualmente, o projeto não paga os estagiários. O presidente TJ-GO, Carlos Alberto França, solicitou a criação de um grupo de estudos para viabilizar uma bolsa de, pelo menos, um salário mínimo aos jovens.