Transporte coletivo de Goiânia usa câmeras para evitar fraude no Passe Livre Estudantil

A partir desta terça (5), o transporte coletivo de Goiânia utiliza câmeras para evitar fraudes no Passe Livre Estudantil. A câmera que captura a biometria facial é de alta resolução e registra fotos da pessoa no momento da validação do cartão. “Ao ter a biometria registrada, o sistema compara as fotos de quem utilizou o serviço com a foto armazenada no cadastro. Caso as fotos não coincidam, o cartão é automaticamente bloqueado” explica Flávia Tillmann, gerente Sitpass do RedeMob Consórcio. 

A Redemob afirma que o registro agora acontece de forma automática nos ônibus, terminais e estações, ou seja: sem a necessidade de cadastro. No entanto, mesmo com a biometria facial, a orientação é para que o estudante continue a usar normalmente o cartão Sitpass. O serviço tem quase 60 mil estudantes cadastrados.

O que acontece no caso de uso indevido do Passe Livre?

O Consórcio informou que desde de janeiro, quando a biometria facial foi implementada para idosos e deficientes, já foram bloqueados 20 mil cartões.

“No caso de uso indevido, o cartão é bloqueado por 30 dias, depois 60 dias e em seguida por 90 dias, podendo até chegar até a perda do benefício”, ressalta a gerente.

A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), atende aos municípios de Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianápolis, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nova Fátima, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis e Trindade.