Celebridades

Produtor de eventos processa o humorista Dedé Santana em R$ 285 mil

Edvan Ferreira de Araújo, produtor de eventos de João Pessoa, está processando o humorista Dedé…

Edvan Ferreira de Araújo, produtor de eventos de João Pessoa, está processando o humorista Dedé Santana em R$ 285 mil alegando prejuízos financeiros e danos morais. Segundo ele, o integrante dos Trapalhões faltou diversas vezes em compromissos estabelecidos, incluindo apresentações.

De acordo com Edvan, foi proposta uma parceria com Dedé para uma série de shows no Nordeste do Brasil, no intuito de promovê-lo. O promotor de eventos diz que ainda fez uma ponte com executivos de uma filial do SBT para criar um programa local, em um formato que Vitor Lustosa, quem gerencia a carreira do humorista, propôs.

Dedé Santana, entretanto, não compareceu em uma reunião marcada em Fortaleza para ajustar o programa. Ele também teria cancelado dois shows em cima da hora. “Entrei em parafuso, fiquei com depressão, perdi tudo o que tinha. Fiquei dois anos fora do mercado de trabalho”, disse o produtor, que só voltou a trabalhar com artistas há seis meses.

“Roubada”

Vitor Lustosa negou as acusações de Edvan. Ele confirmou que houve negociações de shows e programas de televisão no Nordeste, mas contou uma história diferente ao site UOL. Na sua versão da história, um produtor de Recife, que fez parceria com Araújo, lhe disse que não havia divulgação nenhuma. “(Ele) me ligou antes da nossa viagem e disse que aquilo era uma roubada”, falou o produtor.

Para não desapontar o público que já havia comprado os ingressos, Lustosa teria feito uma proposta para o outro produtor: a garantia da passagem de volta, que, até aquele momento, não tinham recebido de Edvan. “Esse camarada me disse que já estava pagando tudo do próprio bolso, que não ia tomar prejuízo de pagar mais duas passagens. Liguei na hora pro Dedé e mandei abortar”, sublinhou.

O programa de televisão, segundo Lustosa, não vingou porque Edvan não teria negociado o pool de emissoras. “O cara disse que tinha patrocínio de uma cachaça e talvez de mais duas marca. Se tínhamos que ir até lá para alguma reunião, eu exigi as passagens de ida e volta. Não rolou”, disse ele. (com informações do UOL)