Edminho fala sobre modelo SAF no Goiás, caso seja aprovado: “Competir no mercado do futebol brasileiro”
Presidente do conselho, dirigente afirmou após votação de mudança do estatuto: “Um dos mais importantes da história do Goiás”
O Goiás deu o primeiro passa para a tentativa de mudança do estatuto do clube. Na noite desta última terça-feira (21), em reunião realizada juntamente com os conselheiros esmeraldinos foi aprovada a primeira mudança do documento que visa a gestão política da equipe nos próximos anos.
Ao todo foram 158 membros do Conselho Deliberativo na reunião e 138 votaram a favor da mudança do estatuto. 15 votaram contra. Nesta quinta-feira (23), outra reunião será realizada, dessa vez em uma assembleia geral com a presença dos sócios-proprietários, para mais uma votação, que pode ser o próximo passo para uma aprovação oficial do novo documento.
“Essa noite deverá estar entre os primeiros tempos dentre um dos mais importantes da história do Goiás. Vamos para o segundo tempo e se permanecer esse resultado, o Goiás conquistará um de seus títulos que poderá mudar o futuro do Goiás”, disse o presidente do Conselho Deliberativo, Edminho Pinheiro.
Ao ser aprovado, a principal mudança do clube será ao atual modelo de gestão. No atual modelo, a função de presidente executivo (hoje Paulo Rogério) será extinta. Assim um modelo corporativo será utilizado para administrar o Goiás. No novo modelo, uma mudança no conselho administrativo, que passará a ter cinco membros. Três eleitos pelo Conselho Deliberativo do Goiás e outros dois profissionais do mercado, que serão remunerados. Estes últimos dois não podem ter sido sócios de clubes de futebol nos últimos cinco anos e nem podem ter parentesco com o presidente e o vice do clube.
“Outro fato celebrado pelo presidente do Conselho Deliberativo é que, se aprovado, o novo estatuto vai permitir investimento de terceiros e o Goiás passaria a atuar como Sociedade Anônima do Futebol (SAF). “Se amanhã o clube passar por essa transformação (no estatuto), poderá buscar um investidor, que é um dos objetivos, para tentar competir no mercado do futebol brasileiro”, concluiu Edminho Pinheiro.
Assim, a equipe esmeraldina passaria a ter quatro diretorias executivas lideradas pelo CEO, todas remuneradas, sendo elas: diretor de futebol – profissional, diretor das categorias base, diretor administrativo e diretor financeiro.
Nesta quinta-feira (23), acontece a outra votação em reunião que acontecerá na assembleia geral, contando com a presença dos membros do Conselho Deliberativo, além dos sócios-proprietários. Caso seja aprovado, o Goiás já passa a ter seu novo modelo para a definição dos membros. Caso não seja aprovado, seguirá acontecendo as eleições para presidente (atual formato), encabeçado por suas chapas, seus vices e suas propostas.