Vôlei Feminino

Força no bloqueio é arma da seleção brasileira para se vingar da China na Liga das Nações

A dupla de centrais forma um dos melhores paredões da Liga das Nações. São impressionantes 52 pontos defensivos das duas jogadoras, que ainda se destacam ofensivamente

Brasil entra em quadra para as quartas de final na quinta-feira. Foto: Reprodução Volleyball World

A largada da seleção brasileira feminina na Liga das Nações não foi da maneira que a equipe imaginava. A derrota para a China, no quinto set, ainda está viva na mente das jogadoras, que acreditam em revanche nesta quinta-feira, pelas quartas de final da competição, em Arlington, nos Estados Unidos. E a aposta do técnico José Roberto para parar as rápidas asiáticas é na força do bloqueio com Carol e Thaisa.

A dupla de centrais forma um dos melhores paredões da Liga das Nações. São impressionantes 52 pontos defensivos das duas jogadoras, que ainda se destacam ofensivamente. Carol tem 99 pontos e 32 bloqueios, enquanto Thaisa colaborou com outros 96 pontos, sendo 20 bolas bloqueadas.

“Nesta temporada, tive a oportunidade de conversar mais com a Thaisa. É muito legal ver uma jogadora já consagrada ter essa imensa vontade de servir a seleção brasileira. É muito inspirador ver alguém como ela, que já conquistou tudo, aqui novamente”, celebra a parceria, Carol. “A seleção te desafia o tempo todo e ela sempre diz que esse desafio mexe muito com ela. Aprendo todos os dias, é uma honra treinar com a Thaisa diariamente, ter sua presença e liderança.”

Ela acredita que esse entrosamento possa ser decisivo nesta quinta-feira. “Fizemos uma boa partida (na estreia contra a China), apesar da derrota no quinto set. Hoje estamos em um outro momento, com um número maior de treinamentos e ganho físico”, adverte Carol. “A China é um time talentoso, com duas centrais que são referências no ataque. É uma equipe bem estruturada, alta e forte fisicamente. A levantadora joga com velocidade. Mas estudamos bastante o time. É um jogo único e vamos com tudo”, diz.

Thaisa vai na mesma linha da companheira. “Estudamos muito a China, treinamos focadas em cada situação de rede delas. Sabemos que será um jogo duro, mas estamos confiantes”, afirma. “Acredito no nosso grupo e na evolução que estamos apresentando nos treinamentos.”

E aproveita para elogiar a parceira. “A Carol é incrível, está sempre focada e buscando ajudar o grupo. É um ícone da posição e também aprendo diariamente com ela. Uma referência principalmente no bloqueio, e busco observar e ir atrás dessa evolução em todos os aspectos.”