Times da Série A 2026 defendem gramado sintético; saiba quais são
Palmeiras, Athletico, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense reforçam que tecnologia é regulamentada e segura
Palmeiras, Athletico Paranaense, Atlético-MG, Botafogo e Chapecoense divulgaram nesta quinta-feira (11/12) uma nota conjunta saindo em defesa dos gramados sintéticos, após novas críticas ao uso da tecnologia no futebol brasileiro.
Na nota, os clubes afirmam que o debate tem sido conduzido de forma distorcida e reforçam que não existe padronização de gramados no Brasil, o que torna injusto apontar apenas os gramados sintéticos como problema. Eles destacam ainda que, quando bem instalados e regulamentados, os pisos artificiais de alta performance podem ser melhores do que muitos gramados naturais em más condições, algo ainda comum no país.
Leia também: Quando o Flamengo tiver estádio, pode escolher o gramado”, rebate Leila Pereira
Os clubes também rebatem a ideia de que o gramado sintético aumenta o risco de lesões, afirmando que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove isso.
Para eles, discutir a qualidade dos gramados é importante, mas precisa ser feito com responsabilidade, dados técnicos e sem narrativas que “desinformam e simplificam um tema complexo”. Com a nota conjunta, os cinco clubes reforçam que a tecnologia sintética faz parte da modernização do futebol e não deve ser tratada como vilã.
Confira a nota na íntegra:
“Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.
Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.
Também reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.
É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.
O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto.”