FUTEBOL

Presidente da FIFA se opõe ao cartão azul

Apesar de não ter sido implementada, o cartão azul poderá voltar a pauta da International Board

Cartão Azul acabou não sendo aprovado. Foto: Divulgação

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A proposta de introduzir o cartão azul no futebol profissional não foi aceita neste momento. Em comunicado oficial divulgado neste sábado (2), a International Board (IFAB) anunciou mudanças e testes nas regras do esporte, mas deixou a novidade de fora. A medida aconteceu logo após Gianni Infantino, presidente da FIFA, se opor, veementemente, à ideia.

Diferentemente do que foi proposto, a International Board não implementou a ideia do cartão azul no futebol. A entidade, no entanto, não informou se a proposta voltará a ser debatida.

Horas antes da assembleia da IFAB que anunciou novidades para o futebol a partir de julho deste ano, Gianni Infantino concedeu entrevista em que foi categórico: “não, não haverá nenhum, cartão azul em nenhum nível. Esse é um tópico que não existe para a FIFA”, disse.

“Temos que proteger a tradição do jogo”, completou Infantino. “Querem uma manchete? Cartão vermelho para o cartão azul, essa seria a manchete.”

Na proposta inicial, o cartão azul seria usado para tirar de campo um jogador por 10 minutos, em casos de simulação, antijogo e desrespeito com a arbitragem.

A IFAB (International Board) é o órgão responsável pela alteração e manutenção das regras do futebol, mas a FIFA tem poder de veto.

INTERNATIONAL BOARD APLICA NOVAS REGRAS

Além da negativa ao cartão azul, a International Board confirmou a implantação de cinco novidades no futebol mundial. As alterações passam a valer no dia 1º de julho de 2024. A principal delas foi a confirmação da substituição adicional e permanente em casos de concussão. Veja a lista divulgada de mudanças divulgada pela entidade!

Substituições adicionais permanentes de concussão serão uma opção de competição de acordo com o protocolo necessário.

Cada time deve ter um capitão que use uma braçadeira de identificação.

Os jogadores são responsáveis pelo tamanho e adequação das suas caneleiras, que continuam a ser uma parte obrigatória do seu equipamento.

As infrações de mão não deliberadas, e pelas quais são aplicadas penalidades máximas, devem ser tratadas da mesma forma que outras faltas.

Parte da bola deve tocar ou ultrapassar o centro da marca de pênalti, e a invasão dos jogadores de campo será penalizada apenas se tiver impacto.