Jornal espanhol diz que Ancelotti já tem base da seleção e quer elenco fechado até março de 2026: ‘Tirou o chicote’
A seleção brasileira volta à campo em novembro para outros dois amistosos, contra duas seleções africanas
Por O Globo: O jornal espanhol AS avaliou o momento da Seleção Brasileira após a Data Fifa e destacou que Carlo Ancelotti, técnico da equipe, sai do período de amistosos “com mais respostas do que dúvidas”. Segundo a publicação, o italiano já definiu o núcleo principal de jogadores em quem deposita total confiança e pretende ter o elenco final para a Copa do Mundo pronto até março de 2026.
Ancelotti, que busca levar o Brasil à conquista da sexta estrela, aposta em uma base sólida e poucas mudanças. No gol, Alisson é considerado titular absoluto. Na zaga, Éder Militão e Gabriel Magalhães são tidos como intocáveis, em respeito ao legado de Marquinhos, que segue como referência. No meio-campo, Casemiro e Bruno Guimarães formam a espinha dorsal da equipe. O jogador do Newcastle, inclusive, tem atuado em todas as partidas desde a chegada do treinador.
O ataque também parece definido. Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha são as principais escolhas do treinador, com o camisa 10 fixo na esquerda e Rodrygo consolidado como centroavante. Entre as opções de banco, aparecem Estêvão, apontado como o futuro da seleção, Richarlison, Matheus Cunha e João Pedro.
— Até novembro, temos tempo para experimentar algumas coisas e dar mais oportunidades a outros jogadores. Em março, o elenco para a Copa do Mundo será definido — afirmou Ancelotti, em declaração reproduzida pelo AS.
A próxima Data Fifa, em novembro, servirá como o último período de testes. O Brasil deve enfrentar seleções africanas, com partidas previstas em Londres (Wembley) e Paris (Stade de France). Já em março, antes da convocação final, a CBF programou dois amistosos nos Estados Unidos, um deles contra a França e outro ainda indefinido, possivelmente contra Holanda ou outra seleção europeia.
O AS conclui que Ancelotti trabalha em “um plano sob medida” para chegar à Copa com um grupo compacto e competitivo. E faz alusão de que “tirou o chicote”, pois não corre mais contra o tempo para definir a seleção.