‘Relógio do juízo final’ avança e mundo fica mais perto do apocalipse; entenda
Relógio é ajustado levando-se em conta riscos de desastres nucleares, mudanças do clima, doenças contagiosas e outras ameaças

O ‘relógio do juízo final’ teve os ponteiros ajustados nesta terça-feira (28), e o mundo ficou um pouco mais perto do apocalipse. Ele agora marca 89 segundos para a extinção da humanidade. Essa é a cronometragem mais próxima da meia-noite desde que o relógio foi criado, há 78 anos.
O relógio foi concebido por cientistas do projeto Manhattan, o mesmo que inventou a primeira bomba atômica. Ele mede o risco que a vida no planeta corre de ser extinta. A lógica é simples: quanto mais perto os ponteiros estiverem da meia-noite, mais próxima a humanidade está de uma catástrofe.
Na época em que a contagem começou, em meio às incertezas da Guerra Fria, o relógio estava a sete minutos do horário final. Além de ameaças nucleares, ele também é ajustado levando-se em conta as mudanças climáticas, o avanço da inteligência artificial e os avanço de doenças infecciosas. Atualmente, quem ajusta os ponteiros são cientistas do Bulletin of the Atomic Scientists.
Relógio é forma de chamar atenção
“O propósito do relógio do juízo final é iniciar uma conversa global sobre as ameaças existenciais muito reais que mantêm os principais cientistas do mundo acordados à noite. Os líderes nacionais devem iniciar discussões sobre esses riscos globais antes que seja tarde demais. Refletir sobre essas questões de vida ou morte e iniciar um diálogo são os primeiros passos para voltar o relógio e se afastar da meia-noite”, disse Daniel Holz, da Bulletin of the Atomic Scientists.
Today, the Bulletin’s Science and Security Board sets the #DoomsdayClock at 89 seconds to midnight.
— Bulletin of the Atomic Scientists (@BulletinAtomic) January 28, 2025
"The world depends on immediate action."
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