Vulcão na Rússia entra em erupção após mais de 450 anos; vídeo
A última erupção registrada do Kracheninnikov ocorreu em 1550, a 475 anos atrás
Após o forte terremoto ocorrido na Península de Kamchatka, na Rússia, o vulcão Kracheninnikov da mesma região entrou em erupção pela primeira vez após mais de 450 anos, neste domingo (3/8). O tremor, ocorrido na última quarta-feira (30/7) também desencadeou alertas de tsunami e a evacuação de milhões de pessoas em todo o Pacífico, do Japão ao Havaí, México, Colômbia e Equador.
O vulcão emitiu uma coluna de cinzas de 6.000 metros, segundo o escritório local do Ministério de Situações de Emergência no Telegram. “A nuvem se espalhou para o leste, em direção ao Oceano Pacífico”, divulgou o ministério, acrescentando que não há áreas habitadas ou grupos de turistas em seu caminho.
For the first time in centuries, Russia's Krasheninnikov volcano has erupted—ash plumes are reaching 5–6 km high. It follows a massive 8.8 quake and the eruption of nearby Klyuchevskaya Sopka. Two volcanoes in one week. The Pacific Ring of Fire is wide awake. pic.twitter.com/hLbLFsZeiL
— Brian McDonald (@27khv) August 3, 2025
A Península de Kamchatka é uma das regiões mais sismicamente ativas do planeta, no ponto de encontro entre as placas tectônicas do Pacífico e da América do Norte. Há cerca de 30 vulcões ativos na região, no entanto, este território acolhe viajantes que exploram paisagens montanhosas e os parques naturais.
Segundo o Programa de Vulcanismo Global do Instituto Smithsoniano, a última erupção registrada do Kracheninnikov ocorreu em 1550, a 475 anos atrás. Essa reativação também ocorre após o Kliuchevskoi, o vulcão mais alto da Eurásia, com 4.754 metros, ter entrado em erupção na mesma região na quarta-feira.
Terremoto na Rússia é o mais forte desde 2011
Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9,1 atingiu a região de Fukushima. A barreira de contenção de tsunamis não resistiu às ondas de 15 metros de altura. O terremoto gerou uma grande volume de perdas materiais e humanas, e mais de 18,5 mil pessoas perderam a vida em razão desse tremor.
A causa do terremoto está atrelada ao contato entre a Placa Euro-Asiática e a Placa das Filipinas, localizada a costa leste japonesa, sendo essa uma zona de alta atividade sísmica.
O tsunami destruiu parte da Usina Nuclear de Fukushima, gerando a liberação de elementos radioativos e consequente evacuação da área localizada ao redor da instalação nuclear. Esse evento é considerado um dos maiores desastres nucleares da história.
*Informações do portal O Globo, Terra e CNN