CONFIANÇA

Caiado descarta troca de partido e diz confiar que União Brasil lance candidatura própria em 2026

Ministro do Turismo havia sugerido que União Brasil caminharia com Lula, em 2026

Caiado em coletiva com a imprensa nesta sexta-feira (24) (Foto: Divulgação)

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) disse ter confiança que o seu partido lançará candidatura própria nas eleições presidenciais, em 2026, e, por isso, não vê necessidade de troca de legenda. O chefe do Executivo foi novamente questionado sobre o assunto na sexta-feira (24), em coletiva com a imprensa.

No contexto da pergunta, estava a declaração do ministro do Turismo Celso Sabino (União Brasil), de que o partido deveria caminhar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a eleição, em 2026. No começo da semana, ele já havia dito que as palavras de Sabino não lhe afetam.

Na sexta, o governador foi questionado se não pensava em trocar de partido, caso o União Brasil optasse por caminhar com o petista. Caiado aposta que não será necessário. “De maneira alguma. Até porque, modéstia à parte, eu tenho uma experiência partidária bem longa. Tenho uma vida partidária e jamais tive de sair do partido”, pontuou.

Ele emendou e disse que, desde que iniciou a vida parlamentar, sempre conseguiu atingir seus objetivos políticos. “Eu tenho coerência com os partidos que estive, desde a minha fase de deputado federal. No PFL, Democratas, União Brasil. Nunca precisei sair do meu partido para poder atingir meus objetivos.”

Caiado indicou que, apesar do desejo do ministro, o União Brasil não deverá caminhar com Lula. “Entendo a fala dele, enquanto ele é ministro. Entendo que, às vezes, a pessoa tem dentro do seu estado, uma tendência por parte do governo local maior para fazer uma participação junto ao governo federal”, pontua.

Ele ainda reforçou que a bancada de deputados e senadores do União Brasil tem votos em outro campo ideológico. Acima de tudo, o partido tem estrutura para candidatura própria. “Se você buscar o perfil do União Brasil, verá que 90% dos deputados e dos senadores não disputam voto do eleitorado petista e sim do nosso eleitorado. Então, é lógico que o partido, por ser o terceiro maior do País, não vai ser caudatário de nenhum outro partido”, finaliza.