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Câmara de Goiânia faz pregão para aquisição de R$ 722 mil em combustíveis

A Câmara Municipal de Goiânia abriu pregão público para a aquisição de combustíveis para abastecimento…

Postos de combustíveis devem especificar valores de promoções de forma clara
Equipes de postos de combustíveis atualizam preços de gasolina e diesel (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

A Câmara Municipal de Goiânia abriu pregão público para a aquisição de combustíveis para abastecimento da frota de veículos da casa. O valor estimado mensal para a compra dos combustíveis é de R$ 721.678 para 150 mil litros de etanol, 40 mil litros de gasolina comum e 6 mil litros de diesel. O prazo do contrato é de 12 meses, chegando ao valor total de R$ 8.660.136. A disputa está marcada para iniciar no dia 8 de abril às 9h.

Os valores usados como referência para a contratação pela Câmara são de R$ 3,374 por litro do etanol (R$ 506.100 mensais), R$ 4,831 por litro da gasolina (R$ 193.240 mensais) e R$ 3,723 para o diesel (R$ 22.338 mensais). Quantias, com expectativa de valores abaixo do praticado no mercado, devem abastecer os tanques dos 51 veículos próprios e também dos 16 locados pelo Legislativo goianiense.

Além disso, o pregão estabelece que o posto de combustíveis deve se situar no máximo a 5 quilômetros da sede da Câmara Municipal de Goiânia, localizada na Avenida Goiás, no Setor Central, em Goiânia.

Preço

Lembrando que o preço dos combustíveis no país passou a usar o Preço de Paridade de Importação (PPI) para acompanhar o mercado internacional, sistema adotado em 2016 pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). Só em 2021, a Petrobras anunciou seis aumentos consecutivos no preço da Gasolina.

Com a alta do dólar e variação do preço do barril – e sem medida de contenção dos preços por parte do governo federal -, a variação é repassada para o consumidor, com altas em sequência registradas nos últimos meses.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) interviu na Petrobras na tentativa de conter os preços, o que gerou desconforto no mercado financeiro, além de pressionar os governadores a reduzirem o ICMS.