Cinco candidaturas do PCO são impugnadas pelo TRE-GO

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) impugnou cinco das sete candidaturas do Partido da Causa Operária (PCO) ao pleito de 2018 em Goiás. Apenas as candidaturas de Professora Érika Nunes, a deputada federal, e Mariana Maia, a deputada estadual, foram deferidas.

A concorrente ao Governo Estadual, Alda Lúcia, o vice, José Geraldo, o candidato ao Senado Federal, Alessandro Aquino, e os dois suplentes tiveram os processos indeferidos pela Justiça Eleitoral.

Segundo as justificativas do TRE-GO, Alda Lúcia não apresentou documentos que comprovassem a desincompatibilização do cargo de funcionária pública até o prazo final, que era 09 de julho. De acordo com a Lei Eleitoral, os funcionários devem se afastar dos cargos para concorrer ao pleito.

Ao Mais Goiás, Alda afirmou que está em reunião com o partido e que o PCO vai divulgar nota sobre o assunto. Ela não soube justificar os indeferimentos dos demais membros, mas adiantou que os documentos de sua candidatura foram entregues e que o partido vai entrar com recurso. Até a publicação da matéria, este portal de notícias não conseguiu contato com os demais candidatos.

O vice de Alda, José Geraldo, teve a candidatura impugnada por falta de prova válida de alfabetização, assim como o primeiro suplente de Aquino, Tião da Construção Civil. Alessandro, por sua vez, teve a candidatura impugnada por ausência de certidão criminal da Justiça Federal. O segundo suplente, Assis do Sindicato, também por falta de certidões criminais da Justiça Federal e da Justiça Estadual.

Imbróglio

No final de agosto, em razão de problemas pessoais e de saúde, Alda tinha sido substituída pelo colega de profissão Alessandro Aquino. Contudo, ela retornou à disputa por questões burocráticas. O grande interesse do PCO no pleito de 2018 é a discussão sobre o atual momento político do país, que os candidatos chamam de golpe.