Democracia não dá para andar para trás, diz Alckmin em Goiânia

O candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), criticou o distanciamento do governo federal com preceitos democráticos na manhã desta quarta-feira (21), durante agenda com apoiadores em Goiânia. “Democracia não dá para andar para trás. Não devíamos ter governo que não acredita na democracia. Não devia pedir voto do povo quem não acredita na democracia, quem tem saudade da ditadura e da tortura”, afirmou ele durante coletiva de imprensa.

Sem citar nomes, Alckmin contrapôs o governo de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, aos governos de Fernando Henrique Cardoso e Lula, que segundo ele tiveram gestões exemplares no que diz respeito às áreas social e econômica, ambas em crise no governo atual.

“[Passamos por um] retrocesso econômico. O país não cresce, o desemprego é altíssimo, de 30% entre os jovens. A inflação está descontrolada, [sobretudo] a de alimentos”, pontuou. “O Salário mínimo teve perda real [neste governo]. Enquanto com Fernando Henrique teve ganho de 40% e, com Lula, ganho de 70%. Agora você imagina os aposentados, [dos quais] 70% ganham um salário. Como vivem, pagam remédios, aluguel… Imagina um idoso e uma idosa vivendo com R$ 1,2 mil”, indaga.

Mais críticas a Bolsonaro

Alckmin também criticou Bolsonaro pelo o que considera retrocessos na Educação, Meio Ambiente e Saúde. “Em vez de investir em educação básica, nas universidades, nos institutos federais, teve 5 ministros. Na saúde. Negar vacina? Dizer que vacina dá AIDS? Vira jacaré?”, apontou.