“Injusta” e “foi tarde”: Goianienses divergem sobre prisão de Bolsonaro
Enquanto para alguns a prisão é 'injusta' e sinônimo de 'perseguição política', para outros, foi uma medida que demorou para acontecer
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já cumpre sua pena de 27 anos e 3 meses após condenação por tentativa de golpe de Estado e liderar organização criminosa armada, mas o assunto está longe de ser pacificado no debate político nacional. Em Goiânia, a comunidade apresenta opiniões divergentes sobre a detenção, ocorrida no sábado (22/11), após suposta tentativa de fuga da prisão domiciliar, com violação da tornozeleira eletrônica.
Enquanto para alguns a prisão é ‘injusta’ e sinônimo de ‘perseguição política’, para outros, foi uma medida que demorou para acontecer. Assista:
Linha do tempo
Após suposta tentativa de fuga, Bolsonaro teve prisão preventiva mantida pelo STF na segunda-feira (24/11). Na terça, porém, Moraes decretou o cumprimento do início da pena de Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. Na ocasião, generais quatro estrelas Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, condenados no mesmo processo, também foram presos e cumprirão suas penas em instalações militares.
O ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, por sua vez, foi encaminhado à Papuda. Foragido nos Estados Unidos, o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem perde seu mandato de deputado federal. Na quarta-feira (26/11), o STF manteve as prisões dos condenados na trama golpista.
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