IMBRÓGLIO

Prefeitura negocia contrato emergencial com a Caixa para gestão da folha de pagamento

A Prefeitura de Goiânia negocia com a Caixa Econômica Federal um contrato emergencial para gestão…

Prefeitura negoica contrato emergencial com a Caixa para gestão da folha de pagamento
Prefeitura negoica contrato emergencial com a Caixa para gestão da folha de pagamento (Foto: Jackson Rodrigues - Divulgação)

A Prefeitura de Goiânia negocia com a Caixa Econômica Federal um contrato emergencial para gestão da folha de pagamentos de servidores municipais. O contrato atual, que foi prorrogado, é vigente até o dia 28 de fevereiro. A expectativa da Secretaria de Finanças (Sefin) é de que a renovação emergencial seja de seis meses.

Entretanto, ainda não há definição sobre o valor do contrato emergencial. As partes devem seguir em negociação até atingirem um termo comum.

Paço tenta vender folha por mais de R$ 165 milhões

O Paço tenta desde o fim de 2021 vender  a gestão da folha de pagamentos para uma nova instituição financeira, mas encontrou alguns percalços. Em novembro, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) contestou trechos do edital que previa investimento de 30% do patrimônio pelo Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (Imas) na instituição vencedora do certame.

A prefeitura, então, fez alterações solicitadas pela corte e realizou nova convocação do certame para dezembro. Durante a realização deste certame, o Paço chegou a receber proposta única de R$ 165 milhões, valor mínimo estabelecido no leilão, do banco Itaú. Mas a Comissão de Licitação do Paço Municipal solicitou revisão do valor e suspendeu o processo.

Caixa gere folha de pagamentos por R$ 80 milhões

A contratação é para gestão da folha de pagamentos dos servidores. A tentativa é que a prefeitura consiga valor maior do que ofertado por bancos públicos.

A Caixa Econômica Federal realiza o serviço de gestão da folha de pagamento atualmente, em contrato assinado em 2016 por R$ 81 milhões e ofereceu R$ 100 milhões com perspectiva de renovação do contrato. O Banco do Brasil, por sua vez, ofertou R$ 120 milhões.