Goiânia

Projeto de Lei do prefeito que visa o aumento do IPTU é rejeitado pela CCJ da Câmara

Projeto de iniciativa do prefeito Iris Rezende (PMDB) que estabelece aumento contínuo de Imposto sobre…

Projeto de iniciativa do prefeito Iris Rezende (PMDB) que estabelece aumento contínuo de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial (IPTU) a imóveis com valor venal acima de R$ 500 mil foi rejeitado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia em sessão realizada nesta segunda-feira (20). Os integrantes seguiram parecer da relatora, vereadora Priscilla Tejota (PSD), que alegou que a medida traria prejuízos ao cidadão goianiense. A sessão foi presidida por Sabrina Garcez e também participaram os vereadores Jorge Kajuru (PRP), Welington Peixoto (PMDB) e Tiãozinho Porto (Pros).

Pela alteração proposta pelo prefeito, os imóveis com valor até R$ 500 mil devem receber apenas reajuste inflacionário, enquanto os imóveis acima deste valor terão aumentos contínuos para fins de lançamento do IPTU. O prefeito propõe que, aos imóveis que alcançarem valores de até R$ 500 mil, serão aplicado reduções suficientes para garantir que o valor do imposto no exercício de 2018 corresponda ao valor lançado em 2017.

Já os imóveis com valor de venda acima de R$ 500 mil e acréscimo sobre o valor do imposto de até 20%, serão aplicadas reduções suficiente para garantir que o valor do imposto no exercício de 2018 corresponda ao valor lançado em 2017 acrescido de 5%. A matéria ainda propõe que aos imóveis acima de R$ 500 mil e acréscimo sobre o valor do imposto acima de 20% e até 40% devem ser aplicadas reduções suficientes para garantir que o valor do imposto no exercício de 2018 corresponda ao valor lançado em 2017 , mais aumento de 10%.

A proposta também traz que, imóveis acima de R$ 500 mil e acréscimo sobre o valor do imposto acima de 40%, será aplicado deflator para que o valor do imposto de 2018 corresponda ao valor lançado em 2017 mais acréscimo de 15%. De acordo com o projeto, a reposição das perdas inflacionárias será calculada com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em sua justificativa, o prefeito diz que a medida confere efetividade aos objetivos constitucionais e legais e realiza justiça social e fiscal.

Em seu relatório, Priscilla Tejota justificou o seu voto pela rejeição em virtude do grande impacto negativo que o aumento geraria na vida do cidadão goianiense de forma imediata. “Muitas pessoas estão com dificuldade financeira, seja pelo alto índice de desemprego ou pela dificuldade econômica de toda a sociedade”, explicou.