PSD trabalha para lançar Vanderlan, em Goiânia, e Izaura, em Senador Canedo
Filiação ao PSD alimentou ainda mais as especulações

A filiação da empresária e primeira suplente do senador Wilder Morais, Izaura Cardoso, ao PSD para Senador Canedo levantou especulações sobre uma eventual pré-candidatura ao município da região metropolitana de Goiânia. Com o senador Vanderlan Cardoso (PSD) intensificando o trabalho na capital, o mundo político começa a projetar que o casal deve lançar as respectivas campanhas.
Presidente metropolitano do PSD e um dos responsáveis pela articulação política do partido, o deputado federal Ismael Alexandrino é cauteloso quanto ao assunto, mas não descartou ao ser questionado pelo portal Mais Goiás. “Faremos o que for melhor para o partido e para as respectivas cidades, com responsabilidade e ponderação”, pontuou.
Ismael reforça a responsabilidade do partido com os seus projetos eleitorais.”Temos sido cautelosos e prudentes. Temos bons candidatos e muito motivados. A avaliação do cenário e composições nos norteará nessas tomadas de decisão”, salientou.
Alexandrino tece elogios à esposa do senador Vanderlan Cardoso, que recentemente trocou o PL pelo PSD numa articulação para possível pré-candidatura no município da região metropolitana. “Dona Izaura é um excelente quadro, conhece profundamente a cidade de Senador Canedo, tem experiência de gestão e sensibilidade social. Terá todo nosso apoio do PSD como pré-candidata a prefeita da cidade que mais cresce no Brasil”, destaca.
O deputado federal reconhece que o caminho da pré-candidatura está pavimentado. Resta construir o diálogo com outros setores da sociedade. “O primeiro passo foi dado: ela veio para o PSD. Agora estamos fazendo o dever de casa nos demais passos: dialogando com forças políticas, medindo e avaliando cenário. Tem tido uma excelente aceitação”, pontuou.
Izaura Cardoso chegou a ser procurada pela reportagem do Mais Goiás para comentar as especulações que levam à sua pré-candidatura a Senador Canedo, mas não retornou o contato. No entanto, ao se filiar ao PSD, indicou que deve mesmo colocar seu nome à disposição nas urnas durante o processo eleitoral. “Se houver uma oportunidade de dizer que quero participar seria infantil da minha parte dizer não. Porque somar numa mudança, avanço com a experiência que temos hoje… Se em 2004, a gente já pôde fazer, imagina hoje?”, indagou.