PARALISAÇÃO

Servidores públicos federais ocupam reitorias da UFG e IFG em ato por reajuste salarial

Servidores públicos federais ocuparam as reitorias da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Instituto Federal…

Servidores públicos federais ocupam reitorias da UFG e IFG em ato por reajuste salarial
Servidores públicos federais ocupam reitorias da UFG e IFG em ato por reajuste salarial (Foto: SINT-IFESgo)

Servidores públicos federais ocuparam as reitorias da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Instituto Federal de Goiás (IFG) nesta quinta-feira em ato nacional de paralisação por reajuste salarial. A manifestação, que teve início às 8h na reitoria do campus Samambaia, da UFG, teve cerca de 80 trabalhadores ao longo da manhã, conforme a organização.

O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo) promoveu o protesto, que teve apoio do Sindicato dos Trabalhos em Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica de Goiás (Sintef-GO) e do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato).

Segundo o SINT-IFESgo, o salário da categoria está defasado há cinco anos. Além disso, conforme a entidade, a perda salarial na atual gestão federal é de 19,9% e o governo ofereceu 5% de reajuste, o que desagradou a categoria.

Na ocasião, o presidente do sindicato, Fernando Mota, classificou a situação dos servidores públicos federais como “crítica”. Além disso, afirmou que o País passa por um “desmonte do serviço público”. “Os servidores pararam suas atividades, hoje, para que esse governo olhe para nós, servidores públicos. Não é possível aceitar um governo que só administra para os seus”, declarou.

A paralisação, destaca-se, foi aprovada em assembleia geral extraordinária em 12 de abril. Outras demandas são a promoção de concurso público, a derrubada da portaria 983/2020 (estabelece uma carga horária mínima de 14 horas semanais para aulas); flexibilização da jornada de trabalho dos técnico-administrativos em educação; contra assédio moral nos Institutos Federais (IFs); e contra a reforma administrativa.