LOA

Vereadores aprovam orçamento de Goiânia em 1ª fase; votação definitiva será na próxima terça

Proposta assinada pelo prefeito Sandro Mabel passou por modificações durante tramitação do Legislativo goianiense

Imagem mostra fachada da Câmara Municipal de Goiânia
Proposta orçamentária estabelece as diretrizes de arrecadação e aplicação dos recursos do município (Foto Reprodução)

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 foi aprovada em primeira votação pelo plenário da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (29), durante sessão extraordinária convocada pela Mesa Diretora. O texto, de autoria do prefeito Sandro Mabel (União Brasil), passou com alterações e agora segue para análise em segunda votação, prevista para próxima terça-feira (30).

A proposta orçamentária estabelece as diretrizes de arrecadação e aplicação dos recursos do município para o próximo ano e incorpora emendas apresentadas por vereadores. Entre as mudanças aprovadas está a autorização para o Executivo remanejar até 23% do orçamento, mecanismo que amplia a margem de ajuste na execução financeira ao longo do ano que vem.

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Também foi incluída a destinação de R$ 3 milhões para a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom), voltados à divulgação de programas e projetos estratégicos da gestão, especialmente ações estruturantes, por meio de inserções publicitárias em camisas, placas, estádios e outros materiais de visibilidade de clubes profissionais de futebol da capital.

O texto aprovado ainda contempla a reestruturação do plano de cargos, carreiras e vencimentos dos servidores administrativos da área da Educação, além do reforço de dotação orçamentária para ações da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel), com autorização para que o Poder Executivo promova os remanejamentos necessários à execução das despesas previstas.

Quase R$ 11 bilhões

De acordo com a proposta, a Prefeitura estima arrecadar R$ 10,8 bilhões em 2026. As despesas projetadas incluem R$ 5,4 bilhões destinados a pessoal e encargos, R$ 187,9 milhões para juros e encargos da dívida e R$ 3,8 bilhões em outras despesas correntes, que abrangem custos administrativos e contratos.

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Para investimentos e despesas de capital, a previsão é de R$ 893 milhões, além de R$ 2,1 milhões em inversões financeiras e R$ 283 milhões para amortização da dívida. O projeto também reserva R$ 204 milhões como contingência, montante que engloba R$ 185 milhões em emendas impositivas cuja destinação será indicada pelos vereadores.

No que se refere às áreas sociais, o texto encaminhado pelo Executivo fixa percentuais superiores aos mínimos constitucionais. Enquanto a Constituição Federal prevê uma aplicação de ao menos 25% do orçamento em Educação e 15% em Saúde, a LOA de 2026 prevê a destinação de 26,01% para a Educação e 18,41% para a Saúde.