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Bolsonaro diz que lamenta morte de dois PRFs e de Genivaldo

Cinco dias após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, sergipano morto durante abordagem de…

(Foto: Reprodução Carta Capital)

Cinco dias após a morte de Genivaldo de Jesus Santos, sergipano morto durante abordagem de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Jair Bolsonaro (PL) afirmou que lamenta o ocorrido e que Justiça vai ser feita “sem exageros”. A declaração do presidente ocorreu na manhã desta segunda-feira (30), durante coletiva de imprensa na Base Aérea de Recife após sobrevoar áreas atingidas por chuvas.

O presidente está em crise com a PRF por não conceder uma reestruturação das carreiras prometida à categoria.

Quando questionado sobre o caso de Genivaldo, primeiramente Bolsonaro não respondeu. Ele passou a palavra ao ministro da Justiça, Anderson Torres, que disse ser preciso aguardar as investigações.

Depois, o presidente tomou a palavra e comentou o assassinato de dois agentes da PRF, uma semana antes. “Lamento o ocorrido, há duas semanas, com dois policiais rodoviários federais”, declarou.

Só depois Bolsonaro disse lamentar “os dois episódios”. “É tratamento isonômico, vai ser seguida a lei. A gente lamenta o ocorrido nos dois episódios, e vamos de acordo com órgão competente, o Ministério Público, a PRF. Não podemos generalizar”, declarou. “A Justiça vai decidir esse caso, sem pressão da mídia que tem o lado da bandidagem”.

Caso Genivaldo: “Não vejo motivo para prender agentes”, diz delegado da PF

Fredson Vidal, delegado da PF (Polícia Federal) em Sergipe, disse não ver “motivos” para a prisão dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, um homem negro de 38 anos morto em Umbaúba, município de Sergipe após a ação dos policiais rodoviários federais.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou na última quinta-feira (26), que afastou os agentes envolvidos na abordagem que terminou com a morte de Genivaldo. Além disso, o órgão disse que abriu um processo disciplinar para “elucidar os fatos”.

A declaração de delegado Fredson Vidal foi concedida ao Fantástico, da TV Globo. O dominical obteve imagens da perícia da viatura em que a vítima foi colocada. Questionado se a PF via razões para prender os agentes envolvidos na morte de Genivaldo, o delegado afirmou que “não”.

“Não. A investigação está em andamento, está fluindo, a polícia rodoviária está contribuindo com a investigação desde o início. Então, a meu ver, não tem motivo para se subsidiar qualquer tipo de prisão dos policiais”, disse. Leia na íntegra!

*Com informações do G1