"AÇÃO DE GRAÇA"

Fabrício Queiroz celebra culto para comemorar fim da prisão

O policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, celebrou junto com a mulher Márcia…

O ministro do STF Gilmar Mendes concedeu habeas corpus para Fabrício Queiroz e sua mulher, Márcia Aguiar, e manteve a prisão domiciliar para o casal. (Foto: Reprodução)
Fabrício Queiroz celebra culto para comemorar fim da prisão (Foto: Reprodução/redes sociais)

O policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, celebrou junto com a mulher Márcia Aguiar uma “grande vitória do casal” em um culto de “ação de graças” na noite de quinta-feira (8) na igreja Nova Vida de Curicica, zona oeste do Rio. O próprio Queiroz compartilhou imagens chamando para o evento em suas redes sociais.

Fabrício Queiroz celebra culto para comemorar fim da prisão

Fabrício Queiroz celebra culto para comemorar fim da prisão (Foto: divulgação/redes socais)

Queiroz e Márcia conseguiram, em março, o fim da prisão que tinha sido decretada no ano passado pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Queiroz foi preso em Atibaia, na casa de Frederick Wassef, um dos advogados do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em junho do ano passado. Márcia chegou a ficar foragida por mais de um mês após a prisão ser decretada.

O ex-assessor de Flávio foi apontado pelo MP (Ministério Público do Rio de Janeiro) como operador de um esquema de devolução de salário que existia no gabinete do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.

Após a prisão, a defesa de Queiroz, feita pelo advogado Paulo Emílio Catta Preta, conseguiu um habeas corpus do ministros João Octávio de Noronha, do STJ, que permitiu a ele e Márcia cumprir prisão domiciliar. A situação mudou em março quando também o STJ decidiu revogar a prisão domiciliar.

Os dois agora respondem a denúncia apresentada pelo MP ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio em liberdade. O STJ também decidiu anular as quebras de sigilo que tinham sido autorizadas em primeira instância para a investigação do caso. O MP recorreu e aguarda decisão do (STF) Supremo Tribunal Federal. As principais provas contra Queiroz e Flávio eram os dados financeiros obtidos pela quebra de sigilo.