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Forças Armadas recusaram convite de Bolsonaro para reunião com embaixadores

A polêmica reunião de Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores no Palácio da Alvorada, na última…

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(Foto: Reprodução Redes Sociais)

A polêmica reunião de Jair Bolsonaro (PL) com embaixadores no Palácio da Alvorada, na última segunda-feira (18), segue repercutindo em Brasília. De acordo com a colunista Carla Araújo, do site UOL, as Forças Armadas foram chamadas para o evento, mas todos os convidados recusaram.

O general Marco Antônio Freire Gomes, do Exército; o almirante-de-esquadra Almir Ganier Santos, da Marinha; e o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Jnior, da Aeronáutica, foram convidados para a reunião. Todos, porém, recusaram porque as Forças Armadas não querem estar ligadas ao discurso do presidente Bolsonaro.

A colunista aponta que o trio admite que Jair Bolsonaro usou a imagem dos militares para dar chancela em suas acusações contra o sistema eleitoral, mas a orientação é manter distância das questões políticas neste momento.

A repercussão negativa da reunião com embaixadores, principalmente em outros países, foi destacada pelos representantes das Forças Armadas.

Paulo Sergio ‘evitou vexame’

A reportagem de Carla Araújo, aponta que o ministro da defesa Paulo Sergio estava preparado para fazer uma apresentação aos embaixadores durante a reunião. Paulo compareceu com o mesmo power point que levou ao Senado, na semana passada.

Fontes da Defesa disseram que o ministro “só falaria se fosse chamado por Jair Bolsonaro, para complementar alguma informação” e que na hora consideraram que não seria necessário, já que o presidente falou por cerca de 45 minutos.

Generais consideraram como positivo o fato de Paulo Sergio não conseguir fazer a apresentação. A avaliação feita por um militar de alta patente à coluna do UOL foi a de que “ninguém merece ficar atrelado a uma vergonha internacional”.

Outros generais da reserva destacaram a repercussão negativa, inclusive internacionalmente, em relação à reunião com os embaixadores. “A gente não quer participar deste vexame”, resumiu um oficial.

*Com informações do UOL