Crime

Maior traficante de Goiás é trazido de volta para Goiânia

Condenado a 52 anos e seis meses de prisão por tráfico e homicídio, e apontado…

Condenado a 52 anos e seis meses de prisão por tráfico e homicídio, e apontado como o maior e mais perigoso criminoso de Goiás, Iterley Martins de Souza, de 34 anos, desembarcou no final da manhã desta terça-feira (8), em Goiânia, sob um forte esquema de segurança. Amanhã cedo, Iterley, que atualmente cumpre pena no Presídio Federal de Campo Grande, será julgado no Fórum do Jardim Goiás.

Três equipes do Grupo de Operações Penitenciárias (Gope), e três da Rotam, fizeram a escolta do traficante do Aeroporto de Goiânia, até o Núcleo de Custódia, presídio de segurança máxima, que fica no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Segundo o Superintendente Executivo de Administração Penitenciária, tenente coronel Newton Castilho, até a próxima quinta-feira (10), data em que será levado de volta a Campo Grande, Iterley permanecerá em uma cela isolada, e não receberá qualquer tipo de visita. “Garantiremos a segurança dele e dos demais presos nesse período, assim como não permitiremos qualquer tipo de comunicação dele com ninguém enquanto estiver na cadeia, ou em trânsito”, pontuou.

A audiência do traficante está marcada para esta quarta-feira (9), às 8h. Por medidas de segurança, a transferência e a audiência correm em sigilo. Sabe-se apenas que Iterley será interrogado na Vara que cuida de crimes dolosos contra a vida (assassinatos).

Periculosidade

Durante pelo menos sete anos, Iterley, segundo as polícias Civil e Militar, comandou o tráfico de drogas, e ordenou vários assassinatos em bairros da Região Sudoeste de Goiânia. Foragido desde 2007, o traficante foi preso por policiais civis de Goiás em setembro de 2015 na cidade de Fortaleza, no Ceará.

Como havia a suspeita de que ele continuava comandando o tráfico, e ordenando assassinatos de dentro da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG) em Aparecida de Goiânia, Iterley foi transferido no início do ano passado para o Presídio Federal de Campo Grande.

Em nove de março deste ano, porém, a Polícia Civil prendeu, em Goiânia, sete acusados de terem assassinado duas pessoas. As ordens para estes crimes, conforme a investigação, também teriam sido dadas por Iterley, desta feita, de dentro do Presídio Federal.