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O que falta saber sobre o ataque na escola de São Paulo que deixou uma professora morta

Um aluno de 13 anos da rede estadual de ensino de São Paulo esfaqueou cinco pessoas na Escola Estadual Thomazia Montoro

Aluno de 13 anos matou professora e feriu outras cinco pessoas, entre docentes e colegas em escola de São Paulo (Foto: Agência Brasil)
Aluno de 13 anos matou professora e feriu outras cinco pessoas, entre docentes e colegas em escola de São Paulo (Foto: Agência Brasil)

A Polícia Civil de São Paulo ainda investiga o ataque que deixou uma professora de 71 anos morta na Escola Estadual Thomazia Montoro, nesta segunda-feira. Veja o que ainda falta ser esclarecido.

O que aconteceu:

  • Um aluno de 13 anos da rede estadual de ensino de São Paulo esfaqueou cinco pessoas na Escola Estadual Thomazia Montoro;
  • Uma professora morreu e outras quarto pessoas ficaram feridas;
  • O estudante de 13 anos estava há poucos dias na atual escola;
  • Ele foi transferido de outra unidade após um boletim de ocorrência ter sido registrado por comportamento violento;
  • A funcionária da escola relatou à polícia que ele fez gravações “portando arma de fogo, simulando ataques violentos”.

O que motivou o ataque?

Alunos relataram que o autor do ataque brigou com outro menino estudante dois dias antes do atentado à escola. A professora que foi morta separou o conflito. No entanto, ainda não está claro que esta tenha sido sua motivação.

Quem é a pessoa que se disse ‘mentor’ do ataque?

Em um perfil fechado numa rede social, o adolescente já anunciava desde domingo que tinha a intenção de cometer o crime. Em sua página, era encorajado por vários outros usuários, com perfis parecidos, que curtiam e comentavam os posts. Um deles chegou a se definir como “mentor” e disse estar orgulhoso ao compartilhar a notícia do atentado. A Polícia Civil vai investigar quem é esse suposto mentor.

Que providências foram tomadas após denúncia?

A polícia foi alertada sobre o “comportamento suspeito nas redes sociais” do autor do atentado. Por isso, foi transferido de outra escola para a Thomazia Montoro. No boletim de ocorrência registrado no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra, a funcionária do antigo colégio relata que o estudante se gravou “portando arma de fogo, simulando ataques violentos” e “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por WhatsApp”.

Ainda não está claro que providências a Polícia Civil, o conselho tutelar e a secretaria estadual de educação tomaram, além da transferência de escola.

Ele chegou a tentar arrumar uma arma de fogo?

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, informou que estava planejando fazer o atentado com uma arma de fogo e não conseguiu, mas não explicou se ele chegou a procurar acesso a este tipo de armamento. Em sua postagem numa rede social, ele apresentava dúvidas se era possível cometer o crime sem uma “arma decente”.

Onde ele arrumou a faca?

A polícia não divulgou se o menino de 13 anos pegou a faca em casa ou teve acesso de outra forma.