SÃO PAULO

Polícia busca integrante do PCC suspeito de matar soldado da Rota

O PM da unidade de elite da corporação foi morto com um tiro no peito na noite de quinta-feira (27)

As polícias Civil e Militar de São Paulo procuram Erickson David da Silva, 28, conhecido como Deivinho e apontado como integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo as investigações, ele é suspeito de matar o soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), Patrick Bastos Reis, 30.

Até o início da tarde deste sábado (29), cinco suspeitos foram presos.O PM da unidade de elite da corporação foi morto com um tiro no peito na noite de quinta-feira (27), quando fazia patrulhamento na comunidade da Vila Zilda, em Guarujá, na Baixada Santista.

O cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya, 39, sofreu ferimentos na mão.De acordo com o delegado Rubens Eduardo Barazal Teixeira, titular da Seccional de Santos, responsável pela investigação do caso, Deivinho foi o homem que atirou contra o soldado Reis e o cabo Alfaya.

Na ficha criminal de Deivinho, à qual a reportagem teve acesso, constam três passagens por roubo e uma por formação de quadrilha. Em 3 de junho de 2015, o assaltante foi condenado a 5 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.

O criminoso chegou a ficar preso no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Vicente, na Baixada Santista. Ele também passou pelo CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Mongaguá, de regime semiaberto, e em 16 de fevereiro de 2016 foi beneficiado com prisão albergue domiciliar.

A reportagem não conseguiu contato com os advogados de Erickson David da Silva, mas publicará a versão dos defensores dele caso haja manifestação.Outros cinco suspeitos de envolvimento no crime foram detidos em flagrante e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Quatro deles vão responder por tráfico de drogas. A Polícia Civil vai pedir a preventiva de Deivinho e de mais um comparsa que ainda não foi localizado na próxima segunda-feira (31).

A quadrilha, segundo as investigações, é ligada ao PCC.A morte do soldado Reis mobilizou dezenas de policiais militares e civis na Baixada Santista. De acordo com a Polícia Civil, houve confrontos entre agentes e criminosos. Dois corpos deram entrada no IML (Instituto Médico Legal) de Praia Grande.