PROCESSO

Priscilla Presley é acusada de acelerar morte da própria filha em disputa por herança de Elvis

Lisa Marie, única herdeira de Elvis, morreu em 2023, aos 54 anos

Priscilla Presley e filha Lisa Marie (Foto: Reprodução)
Priscilla Presley e filha Lisa Marie (Foto: Reprodução)

Um processo judicial movido na Califórnia acusa Priscilla Presley, ex-mulher de Elvis Presley, de ter acelerado a morte da filha, Lisa Marie Presley, em janeiro de 2023, para assumir o controle de um fundo familiar milionário. A ação, movida pelos ex-empresários Brigitte Kruse e Kevin Fialko, pede US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) em indenização e alega “fraude” e “conduta ilícita”.

Segundo o The New York Times, que obteve acesso aos documentos, o processo afirma que Priscilla teria “desligado os aparelhos” que mantinham Lisa Marie viva “horas após sua internação” por uma parada cardíaca, antes mesmo que a neta Riley Keough (filha de Lisa Marie) chegasse ao hospital. A alegação é de que a medida violou uma diretiva de saúde da cantora, que pedia para ser mantida viva “o máximo de tempo possível”.

Lisa Marie, única herdeira de Elvis, morreu aos 54 anos em decorrência de uma obstrução intestinal causada por complicações de uma cirurgia bariátrica. Na época, ela já estava em coma induzido após a parada cardíaca. O processo sugere que Priscilla agiu para “retomar o controle” do Promenade Trust, fundo que administra Graceland e parte dos direitos autorais do “Rei do Rock”, já que Lisa Marie planejava remover a mãe como administradora do patrimônio.

Com a morte da filha, Priscilla teria recuperado temporariamente a gestão do truste, até que Riley Keough assumiu o cargo após um acordo judicial em 2023. Os ex-empresários alegam ainda que Priscilla omitiu informações sobre contratos prévios de direitos de imagem (vendidos em 2005 por US$ 6,5 milhões) e os excluiu de negociações, incluindo a estreia do filme Priscilla (2023), de Sofia Coppola.

O advogado de Priscilla, Marty Singer, emitiu nota ao Daily Mail repudiando as alegações:
“É uma das ações mais vergonhosas e infundadas que já vi. Acusar uma mãe enlutada de contribuir para a morte da filha é um assassinato de reputação. Riley Keough apoia sua avó 100% e está revoltada com essa tentativa cruel de difamação”.

Singer também destacou que Kruse e Fialko são réus em uma ação anterior por “abuso financeiro contra idoso”, na qual Priscilla alega ter sido coagida a assinar contratos sem conhecimento.

O caso deve ter nova audiência em fevereiro de 2026.

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