PÓS-ELEIÇÕES

Zambelli diz que foi ‘estudar’ liberdade de expressão nos EUA

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) informou nesta quinta-feira que viajou aos Estados Unidos para…

Carla Zambelli divulga pix e pede dinheiro a apoiadores após ser condenada em processos Deputada fez empréstimo no banco
O Procurador-Geral da República (PGR), Augusto Aras, solicitou a instauração de notícia-crime junto ao Ministério Público Federal (MPF) contra a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) informou nesta quinta-feira que viajou aos Estados Unidos para “estudar meios de assegurar e restaurar a liberdade de expressão no Brasil junto a autoridades americanas”. Zambelli teve recentemente suas contas em diversas redes sociais bloqueadas, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após a viagem ser revelada, a parlamentar afirmou, em nota, que não divulgou a viagem justamente porque está sem acesso às redes. Ela afirmou que terá “agendas pessoais” nos Estados Unidos, além de encontros com autoridades, que ela não revelou quais.

“Não divulguei a viagem aos Estados Unidos simplesmente porque não tenho onde publicar, oras! Estou no meio desse movimento de contenção, repressão e ataque à Liberdade. Estou cumprindo agendas pessoais e aproveitarei a ocasião para estudar meios de assegurar e restaurar a liberdade de expressão no Brasil junto a autoridades americanas”, disse Zambelli.

No texto, a deputada também criticou a decisão que suspendeu suas redes.

“A decisão que censurou todos os meus canais de comunicação, inclusive o Whatsapp tem como objetivo controlar o fluxo de informações e conter uma das maiores vozes conservadoras da internet com mais de 9.520.000 seguidores em sete redes sociais”, afirmou.

O bloqueio das contas foi determinado pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Ao todo, foram bloqueados os perfis da parlamentar em sete redes diferentes: Youtube, Facebook, Instagram, Twitter, Telegram, Tiktok e LinkedIn.

A suspensão dos perfis da parlamentar, que é apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL), teve como base a resolução recente aprovada pela Corte. A determinação permite a remoção rápida de notícias falsas das redes sociais.