Cunhada denuncia e homem é preso por agredir e ameaçar companheira em Planaltina

A Polícia Civil prendeu um homem, de 46 anos, suspeito de agredir e ameaçar companheira, na cidade de Planaltina de Goiás, situada na região do Entorno do Distrito Federal (DF). Crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (29) e foi denunciado pela cunhada do suspeito.

De acordo com os agentes civis, a unidade policial recebeu ligação da irmã da vítima, informando acerca dos fatos ocorridos naquela madrugada. Na ocasião, a denunciante informou, ainda, que sua irmã era vítima frequente de violência doméstica e, na ultima noite, havia sido agredida fisicamente, tendo que se trancar em um cômodo da casa para fazer cessar as agressões.

Em posse dos dados de localização do suspeito, a autoridade policial determinou a uma equipe da Delegacia Especializada em Atedimento à Mulher (Deam) para que se dirigisse até o local, localizado no Bairro Itapuã, em Planaltina. No local os policiais encontraram a vítima isolada no cômodo com diversos hematomas no rosto.

Segundo o delegado Thiago César de Oliveira Silva, a vítima nunca teve coragem de denunciar o marido pelas agressões que sofre há anos. O motivo dessa briga não foi revelado, mas segundo o investigador, o homem estava embriagado.

O marido da vítima, suspeito de cometer o crime, também estava na casa e recebeu voz de prisão pelo delito de lesão corporal no âmbito de violência doméstica e familiar. Delito está previsto no artigo 129, parágrafo 9º, do Código Penal Brasileiro c/c a Lei 11.340/2006.

Suspeito foi conduzido para a unidade policial para a lavratura do auto de prisão em flagrante.  O Mais Goiás, por não ter acesso ao nome dele, não conseguiu descobrir quem faz sua defesa para pedir por um posicionamento.

Vale lembrar que casos como esse não são incomuns em Goiás. O primeiro semestre de 2022 no Estado registrou o maior número de casos de feminicídio dos últimos quatro anos. Dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-GO) revelam que, comparando os dados do primeiro semestre de 2018 com o deste ano, a quantidade de mulheres assassinadas dobrou, de 15 para 30 ocorrências. A primeira metade de 2022 também lidera o número de casos de calúnia, difamação e injúria contra mulheres.