GOLPE

Grupo que enganava vítimas com fabricação de dinheiro usava “caixa mágica” para multiplicar notas

O grupo suspeito de aplicar golpes de até R$ 1,5 milhão por vítima com promessas…

Grupo que enganava vítimas com fabricação de dinheiro usava
Grupo que enganava vítimas com fabricação de dinheiro usava "caixa mágica" para multiplicar as notas falsas (Foto: Divulgação/MP-GO)

O grupo suspeito de aplicar golpes de até R$ 1,5 milhão por vítima com promessas de fabricar dinheiro usava uma espécie de “caixa mágica” para multiplicar as notas. Segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO), os suspeitos se apresentavam como corretores e fizeram vítimas em Goiás, Distrito Federal, Amazonas, Tocantins, Pará, São Paulo, Mato Grosso e Rondônia. Cinco mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão foram cumpridas em 22 de julho na capital e em cidades do interior de Goiás.

De acordo com a denúncia, os supostos corretores convidavam as vítimas para presenciar a duplicação dos valores.  Eles pediam para que elas colocassem uma quantidade de notas em uma caixa de isopor e as deixavam de molho em uma água colorida que faria a cópia perfeita das notas.

Enquanto a “mágica” acontecia, um dos suspeitos distraía as vítimas e os outros trocavam a caixa de isopor por outra idêntica, onde havia uma quantidade menor de notas do que as colocadas na primeira caixa e um grande volume de papéis em branco. Os suspeitos alegavam ainda que para a duplicação dar certo, as notas deveriam ficar de molho por 24 horas. Assim, os criminosos ficavam com o dinheiro das vítimas e elas só descobriam o golpe no dia seguinte.

A Operação Houdini, coordenada pelos Ministérios Públicos de Goiás e do Distrito Federal, prendeu Edilson Moura um dia após o cumprimento dos mandados de prisão dos outros envolvidos. Edilson fingia ser investidor e ter relação com a Casa da Moeda, deputados e agentes internacionais para enganar e atrair as vítimas para os golpes que eram praticados há, pelo menos, 20 anos.

A justiça determinou que os bens dos suspeitos fossem bloqueados, além de apreender carros e itens de luxo. Somadas, as penas dos integrantes podem chegar a 82 anos de reclusão. O caso segue em segredo de justiça.

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