INVESTIGAÇÃO

Homem esfaqueado pela ex morre em hospital de Aparecida de Goiânia

O homem, de 35 anos, que foi esfaqueado pela ex-namorada no último domingo (10), morreu…

Homem esfaqueado pela ex em Aparecida de Goiânia descumpria medidas protetivas
Homem esfaqueado pela ex em Aparecida de Goiânia descumpria medidas protetivas (Foto: Polícia Militar)

O homem, de 35 anos, que foi esfaqueado pela ex-namorada no último domingo (10), morreu no Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia (Heapa), na segunda-feira (11). Ele estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde a data do ocorrido. A suspeita do homicídio confessou que tinha a intenção de matar o homem por estar cansada de sofrer agressões e ameaças.

O hospital divulgou um boletim médico no domingo em que informava que o homem estava em estado gravíssimo e respirava com a ajuda de aparelhos.

Em atualização, um comunicado da unidade explicou que a vítima “permaneceu em um leito de emergência sob os cuidados das equipes médicas e multiprofissionais, mas não resistiu aos ferimentos”. Os médicos constataram a morte em menos de 24 horas após a vítima ser esfaqueada.

Plano para matar o ex

O homem sofreu ferimentos graves após a ex-namorada arquitetar uma armadilha para matá-lo. A suspeita convidou a vítima para uma confraternização em sua residência na noite de sábado (9). Na ocasião, os dois ingeriram bebidas alcoólicas e o homem dormiu na casa da ex, localizada no bairro Vila Oliveira.

Na manhã seguinte, os dois tiveram uma briga. Vizinhos escutaram a discussão e acionaram a Polícia Militar. Ao chegar na residência, a equipe da PM viu quando a mulher batia a cabeça do ex no chão e o esfaqueava pelas costas. A suspeita foi presa em flagrante.

Durante depoimento, a mulher contou que era constantemente agredida pelo homem e tinha medidas protetivas contra ele, que não eram cumpridas. Por receio de sofrer novas ameaças de morte e agressões, ela afirmou que planejou o assassinato.

Investigação

Inicialmente, o caso era investigado como tentativa de homicídio, mas com o óbito da vítima, a linha investigativa migra para homicídio.

A mulher segue presa e a o caso continua sob a investigação da Polícia Civil.

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