“Homicida mais procurado de Itumbiara” matou desafeto com 13 tiros, diz Polícia

Considerado o homicida mais procurado de Itumbiara, Gilliardy de Sousa Moreira, o “KR”, de 26 anos, é conhecido pelo modo cruel com que trata seus inimigos. De acordo com a Polícia Civil (PC), em um dos crimes cometidos, ele teria assassinado um desafeto com 13 tiros, em 2019. O homem, que estava foragido, foi preso na terça-feira (11), em um apartamento em Aparecida de Goiânia.

Gilliardy é apontado como autor de ao menos quatro assassinatos e possuía três mandados de prisão em aberto por porte ilegal de arma de fogo, roubo e homicídio. Conforme expõe o delegado Felipe Sala, o homem é um “criminoso extramente perigoso, suspeito de vários outros delitos e que resolvia qualquer desavença pessoal à bala e sem qualquer piedade”.

O foragido era procurado desde o ano passado depois de fugir do Presídio Professor Jacy de Assis, em Uberlândia, Minas Gerais. Ele foi preso em Itumbiara, em maio de 2019, suspeito de matar um desafeto com 13 tiros no Setor Zenom Borges Guimarães.

Segundo o investigador, os homicídios cometidos pelo suspeito teriam sido motivados por desavenças banais entre o o homem e pessoas do círculo de amizade dele. “Ainda é cedo para afirmarmos que existe relação entre estas mortes e o tráfico de drogas, mas o que já sabemos é que o Gilliardy é um criminoso extremamente perigoso”, relatou.

Prisão

Ao ser abordado na terça-feira (11), o homem apresentou documento com nome falso. No apartamento em que estava, os policiais encontraram um revólver calibre 38. A arma, que já foi encaminhada para a perícia, pode ajudar a polícia a confirmar a autoria de alguns assassinatos.

Além do cumprimento dos mandados de prisão em aberto, o foragido também foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e uso de documento falso.

De acordo com a Polícia Civil, “a divulgação da imagem e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 02/2020 – PC e Despacho do delegado de polícia responsável pela prisão, especialmente porque o preso é suspeito de praticar outros crimes graves, e a divulgação de sua imagem pode auxiliar no esclarecimento de outros crimes, após reconhecimento por possíveis testemunhas”.