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Mãe de bebê assassinado pela babá nos EUA pede ajuda para levar familiares ao país

Um pedido desesperado de ajuda divulgado por uma mãe após o assassinato de seu filho…

Um pedido desesperado de ajuda divulgado por uma mãe após o assassinato de seu filho em Dallas, no Texas, Estados Unidos, viraliza nas redes sociais desde domingo (31). Na publicação, feita no Facebook, a jovem anapolina Sara de Oliveira Pereira Souza, 28, relata o fim trágico do filho de 1 ano e quatro meses, morto pela babá – amiga da família – no último 17/1. Ela que é professora de inglês, pede ainda a ajuda de internautas para levar seus pais àquele país, uma vez que não tem parentes nos EUA. A criança, batizada de Antônio Neto de Oliveira Souza, foi, de acordo com autoridades locais, morto por espancamento seguido de asfixia.

A história de Sara nos Estados Unidos começou em 2016, quando saiu de Anápolis para Dallas com seu então marido,  Patrick Souza, para passar lua de mel no país. Após o período, ambos resolveram permanecer no Texas. Depois do nascimento de Antônio, enquanto ambos trabalhavam, ela de diarista e ele de mecânico, o casal deixava o filho com uma babá americana, mulher que havia acompanhado toda a gravidez e tornou-se uma grande amiga do casal. Naquele 17/1, porém, Sara e Patrick receberam, durante o trabalho, uma ligação informando que seu filho não estava bem em um hospital. Ainda sem saber o que se passava, às 10h32 daquela manhã, médicos constataram a morte de Antônio.

O engenheiro eletricista e avô materno da criança, Renato Roquete, 68 anos, relatou por telefone que a notícia foi um choque. A família, no entanto, estava conformada, já que – até então – se tratava de uma morte natural, visto que os primeiros exames não apontaram nenhum indício de crime. O laudo pericial, por outro lado, trouxe à tona elementos criminais para a morte da criança: os pais descobriram que o filho havia sido vítima de homicídio por asfixia e espancamento, o que ocasionou a prisão da babá 10 dias depois do óbito como principal suspeita do crime. De acordo como avô, a suspeita – que é enfermeira e mãe de uma criança – apresentou três versões diferentes para o que teria ocorrido.

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No texto publicado no Facebook, Sara expressa sua indignação e tristeza. “Naquela manhã do dia 17 morremos juntos”, relata.  Para que o sofrimento do casal seja amenizado, a mãe faz um apelo para que seus pais consigam visto para acompanhá-la ao longo do processo contra a babá. Em razão do julgamento, Sara reforça que ela e Patrick não podem deixar o país e precisam de “forças para enfrentar o pesadelo”.  Para levar os pais de Sara até os EUA, entretanto, o problema não é apenas financeiro. Renato e a esposa estão impedidos de obter visto por terem morado naquele país por 16 anos, de forma que excederam o prazo legal de permanência.  “Toda ajuda é bem vinda, seja de um(a) advogado(a), ou até mesmo financeira. Nós precisamos ficar ao lado da minha filha. Ela se isolou e precisamos dar apoio”, pede o engenheiro eletricista.

Em nota, o Itamaraty revelou estar ciente do caso, “já tendo entrado em contato com familiares da vítima nos EUA e no Brasil. Estamos prestando a assistência possível, mas em respeito à legislação vigente sobre privacidade, não se pode fornecer mais detalhes sobre o caso”.

Veja na íntegra o apelo da mãe, que também foi publicado no Instagram:

 

 

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Esse é o Antonio Antônio veio de uma gravidez não planejada, foi uma gravidez tranquila, até que o dia do parto chegou, foram três dias muito difíceis, mas depois de sofrimentos no fim ele veio, era dia 21 de Setembro de 2017 na cidade de Dallas no Texas, nascia um grande menino, forte e cheio de vida. Ahh como ele nos mudou… Mudou nossos dias e nossas vidas. Sempre precoce, muito cheio de vida, ele começou a andar cedo, 9 meses já estava correndo pela casa e subindo no sofá, era a alegria dos avós, tios, primos e detoda família que está no Brasil, que por meio de seus vídeos, fotos e facetime o amavam embora não os conhecesse. Todos sonhavam em um dia conhece-lo pessoalmente. Mas Antonio não teve essa oportunidade, não pode conhecer e ir ao encontro de sua avó, avô, tia e nem brincar com seus priminhos. Pois a vida do Tom foi cruelmente interrompida. No dia 17 de Janeiro de 2019, seguindo minha rotina, sai para trabalhar, uma hora e meia depois recebo a pior ligação que uma mãe poderia receber… Nela dizia que Meu filho não estava bem, meu lindo bebezinho não estava respirando. Meu mundo se tornou escuro e frio instantaneamente, me vi indo para o hospital novamente, não pedindo mas implorando para Deus ter misericórdia e poupar a vida de meu filho, pois não saberia viver sem ele. Quando chego ao hospital meu marido já estava lá, nós três novamente, um e quatro meses depois, lutando por sua vida em um hospital, mas dessa vez a nossa historia teve um desfecho trágico. Não tem como expressar o que vi. Meu bebê, meu lindo bebê que havia acordado mais cedo me beijado e me feito rir tão cheio de vida, agora ali em uma cama de hospital. E uma médica me falado que estava tentando “trazer ele de volta”, não entendia, como trazer de volta? Como uma mãe vai entender isso? Ele não estava doente, não tinha nada. Como assim? O que havia acontecido? Trazer de volta como? De Onde? No dia 17 de janeiro de 2019 às 10h32min, tive a pior notícia da minha vida, foi essa a hora que morri também. Morri ali naquela sala de hospital, foi ali o fim dos meus dias de paz, das minhas alegrias, das boas risadas… Ali encerrou minha vontade de viver… Porém eu mal sabia que

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